Articulações para a BR-262 (Foto/Reprodução)
Lançado em dezembro do ano passado, abaixo-assinado que reivindica a duplicação da BR-262 ainda conta com poucas adesões. A campanha on-line coletou somente 469 assinaturas até o momento, o que não seria suficiente para pressionar o governo federal a revisar o modelo de concessão e incluir a implantação da pista dupla de Uberaba a Nova Serrana entre as obras a serem realizadas pela empresa que assumir a rodovia.
O abaixo-assinado virtual foi iniciado por lideranças classistas da região após o projeto da nova concessão da rodovia ser apresentado no ano passado. No documento, o grupo requer que a contratação da nova concessionária seja paralisada até que ajustes sejam feitos no projeto para atender à expectativa dos usuários da BR-262.
Na petição on-line, é solicitada a revisão dos estudos de tráfego sob o argumento de que as contagens em campo foram elaboradas entre março e abril de 2021, período em que o país estava passando pela segunda onda da pandemia de Covid-19 e houve redução de tráfego nas rodovias brasileiras.
Paralelo à campanha virtual, articulações também vêm sendo feitas em Brasília com o novo governo federal na tentativa de assegurar a duplicação da BR-262.
Durante viagem à capital federal na última semana, a prefeita Elisa Araújo (SDD) teve audiência no Ministério dos Transportes e a situação da rodovia foi um dos assuntos em pauta.
Segundo a chefe do Executivo, o governo está analisando se dará continuidade ao projeto da nova concessão iniciado pela gestão passada, mas também cogita buscar uma alternativa para a empresa atual permanecer responsável pela rodovia. No caso da segunda opção, seria necessária uma repactuação com a Triunfo Concebra.
Um posicionamento precisará ser anunciado no segundo semestre deste ano, já que termina em novembro de 2023 o aditivo firmado com a Triunfo para a manutenção da BR-262.
A expectativa, inicialmente, era que a rodovia estivesse relicitada e pronta para ser entregue à nova concessionária neste prazo, porém, com a troca no comando federal, não houve andamento até agora no processo para a realização do novo leilão.