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O projeto de reajuste em 3,62% do salário dos servidores civis e militares da administração direta do Estado de Minas Gerais precisará voltar para a Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em primeiro turno no plenário da Assembleia Legislativa. A medida é necessária porque 53 emendas foram apresentadas durante sessão extraordinária nesta segunda-feira (27).
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A expectativa é que as emendas sejam votadas na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária em sessão extraordinária nesta terça-feira (28) e o projeto siga para votação em primeiro turno até amanhã no plenário da ALMG.
Entre as emendas apresentadas, uma delas é de autoria do deputado estadual Sargento Rodrigues (PL), que pede um reajuste de 10,67% para os servidores da segurança pública. O parlamentar justificou que o índice corresponde à inflação acumulada dos últimos dois anos e argumentou que a categoria está há sete anos sem recomposição inflacionária, chegando a uma defasagem salarial de cerca de 41%.
A proposta de reajuste encaminhada pelo Executivo é criticada pelo funcionalismo. Com isso, deputados da oposição vêm tentando adiar a tramitação do projeto na Assembleia, a fim de ganharem mais tempo para negociação com o governo. Por outro lado, parlamentares da base aliada têm trabalhado para aprovar a proposta nas comissões o mais rápido possível para evitar o desgaste do governo estadual.