Apesar de contratar empresa para a manutenção de estradas rurais, a execução do serviço não está no ritmo esperado. A informação é do secretário municipal do Agronegócio, Agnaldo Silva, ressaltando que, por enquanto, não há perspectiva de rescisão do contrato com a terceirizada.
De acordo com o titular da pasta, a expectativa com a contratação era que cada equipamento trabalharia 160 horas/mês, mas o máximo atingido foi 120 horas/mês. O secretário acrescentou que houve entraves devido à quebra de máquinas usadas no serviço e até mesmo por falta de operadores para executar o serviço. “Nós terceirizamos equipamentos e a empresa não vem correspondendo à altura. O nosso cronograma está um pouco atrasado de acordo com o planejamento que a gente fez este ano”, posicionou.
Para tentar colocar em dia a recuperação das estradas rurais, Silva informou que a secretaria colocou uma frente de serviço com equipamento próprio para trabalhar e a expectativa é acertar o cronograma de trabalho este mês. “Temos que entrar na região da Capelinha e Casa Azul. Era para ter entrado e não conseguimos. São as duas pendências e creio que dentro 15 dias conseguiremos fazer esse trabalho”, salientou.
Em paralelo, o secretário afirmou que cobranças estão sendo feitas à empresa contratada para regularizar a prestação do serviço dentro do previsto no contrato. “Período de experiência acabou. Estamos tentando que a empresa entre nos trilhos para que consiga fazer o máximo possível este ano”, declarou.
No entanto, apesar dos problemas e atraso no serviço, o titular do Agronegócio não cogita no momento uma rescisão do contrato com a terceirizada. Segundo ele, apenas com as máquinas próprias da Prefeitura não seria possível intensificar a recuperação das entradas antes do início do período chuvoso. “Temos que ter cautela, porque estamos no período que precisamos do equipamento. Se fizer rescisão, vamos ficar sem nada. Temos a expectativa de 100%. Estamos trabalhando com 60% a 80% do potencial. Não resolve, mas já adianta o trabalho”, finalizou.