DUPLICAÇÃO

Evento sobre a 262 vai apresentar dados da falta de segurança da via

Audiência acontece hoje em Araxá e terá a presença do diretor presidente da Agência Nacional de Transportes Terrestres, Rafael Vitale

Gisele Barcelos
Publicado em 25/01/2024 às 20:49
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Entre 2021 e 2023 ocorreram entre Uberaba e Nova Serrana 1.780 acidentes, com 163 mortes, o que equivale a uma morte a casa seis dias (Foto/Arquivo)

Falta de segurança será argumento para reivindicar a duplicação de Uberaba a Nova Serrana com a nova concessão da BR-262. A informação é do ex-prefeito Anderson Adauto, articulador do evento que será realizado nesta sexta-feira (26) em Araxá para reivindicar que a obra seja inserida no pacote de investimentos a serem realizados pela nova concessionária.

Em entrevista à Rádio JM, AA citou que o trecho mais perigoso da rodovia é de Araxá a Nova Serrana, principalmente na serra nas proximidades de Luz. Por isso, a situação será demonstrada aos representantes da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) durante a reunião. “Se não duplicar, vai continuar matando gente nessa rodovia”, ressaltou.

No evento, serão apresentados dados da Polícia Rodoviária Federal que mostram que ocorreram 1.780 acidentes no trecho entre 2021 e 2023, sendo registradas 163 mortes. Isso representa uma média de 54 óbitos por ano e uma morte a cada seis dias.

Ainda conforme o levantamento, somente no percurso que inicia na ponte do Rio Araguari (km 748) e termina no trevo de Pará de Minas foram registradas 113 mortes no período – em média, uma a cada 10 dias.

Para incluir duplicação de Uberaba a Nova Serrana no projeto de nova concessão da BR-262, Anderson avalia que o leilão da rodovia teria que ser adiado devido à necessidade de revisão do modelo. O governo federal tinha a meta de lançar o processo até o fim deste ano, mas acredita que o cronograma precisaria ser postergado um semestre. “Sabemos que terá um atraso. Algo em torno de seis meses é impossível não ter. Talvez não dê para fazer a relicitação este ano. Qual o problema? Faça no ano que vem”, defendeu.

A forma de financiamento da obra é um dos pontos que deverão fazer parte da rediscussão do modelo. Segundo ele, a proposta é buscar que parte do custeio seja com recursos públicos. “Queremos ver se o governo de Minas põe um pouco de dinheiro; o governo federal, outro tanto, e o resto entendemos que terá de ser custo da tarifa, com pedágios. Queremos pagar essa melhoria. O que não queremos é pagar um valor um pouco menor e com uma estrada muito ruim”, argumentou. 

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