Ex-prefeito de Uberaba, Anderson Adauto já era cotado para um eventual governo Lula ainda antes das eleições (Foto/Arquivo JM)
Equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, tem mais um uberabense. Além de Maurício Muniz Barreto de Carvalho, que é ex-ministro da Secretaria de Portos (Governo Dilma) e ex-secretário do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, o ex-prefeito de Uberaba, Anderson Adauto, foi confirmado no grupo técnico.
Adauto foi ministro dos transportes entre 2003 e 2004, ainda no primeiro mandato presidencial de Lula. Pouco depois ele assumiu a prefeitura de Uberaba, por dois mandatos, entre 2005 e 2012. Antes disso, porém, AA exerceu mandato de deputado estadual por 16 anos, entre 1987 e 2003.
Homem de confiança do agora presidente eleito, Anderson Adauto já era cotado para papel de destaque num eventual terceiro mandato de Lula ainda antes da confirmação das urnas. Ele, inclusive, se propôs a voltar a exercer mandato nas eleições deste ano, mas acabou impedido de ter o nome testado nas urnas por pendências judiciais e renunciou.
Em entrevista recente ao Pingo do J, da Rádio JM, Anderson Adauto falou sobre articulações que envolvem Uberaba no novo governo de Lula, sobretudo no que tange à planta de amônia. "Uberaba não vai ter prejuízo algum com a vitória do presidente Lula. Vou procurar ajudar, aliás já estou trabalhando no projeto do gasoduto e da planta de amônia e uréia, que é uma das pautas com que se comprometeu o presidente Lula", disse o ex-prefeito, logo após o resultado do segundo turno.
Mais uberabense. O uberabense Maurício Muniz Barreto de Carvalho, ex-ministro da Secretaria de Portos (Governo Dilma) e ex-secretário do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, foi anunciado pelo vice-prefeito eleito Geraldo Alckimin como um dos membros da equipe de transição de governo. Nascido em junho de 1958, o uberabense está no Grupo de Trabalho de Infraestrutura ao lado, dentre outros, do ex-candidato ao Senado Alexandre Silveira, Mirian Belchior (ex-presidente da CEF) e Gabriel Galípolo, economista e pesquisador do Centro Brasileiro de Relações Internacionais.