AINDA ESTE ANO

Fábrica de casas da Cohagra poderá contratar mão de obra carcerária

Gisele Barcelos
Publicado em 26/08/2023 às 18:48
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Presidente da Cohagra, Gledston Moreli, o Dê, reuniu-se com dirigentes da Penitenciária Aluízio Ignácio de Oliveira para tratar do assunto (Foto/Divulgação)

Presidente da Cohagra, Gledston Moreli, o Dê, reuniu-se com dirigentes da Penitenciária Aluízio Ignácio de Oliveira para tratar do assunto (Foto/Divulgação)

Com perspectiva de iniciar a produção das casas pré-moldadas ainda este ano, a Cohagra (Companhia Habitacional do Vale do Rio Grande) estuda a possibilidade de contratar mão de obra carcerária para atuar na fábrica em fase de implantação. Uma reunião foi realizada na última semana entre o presidente da autarquia, Gledston Moreli, e dirigentes da Penitenciária de Uberaba para tratar sobre a proposta.

Segundo Moreli, está sendo analisada a contratação dos detentos tanto para a obra de construção da fábrica de casas pré-moldadas quanto para a posterior produção da unidade. Ele afirmou que já houve uma sinalização positiva do diretor geral da penitenciária, Jean Paulo dos Reis.

Caso a proposta seja consolidada, o presidente da Cohagra explica que os detentos passariam por treinamentos para trabalhar na futura fabricação e montagem das casas.

A área que abrigará a fábrica de casas pré-moldadas começou a receber terraplanagem no início deste mês. O trabalho está sendo realizado com máquinas próprias e pessoal da Secretaria de Serviços Urbanos e Obras. A expectativa é dar início à obra ainda este ano.

O terreno, localizado no Distrito Industrial 1 próximo à Cooperu, pertence à Prefeitura e está sendo cedido à Cohagra para a implantação da fábrica. Um projeto à Câmara Municipal para formalizar a sessão de direito de uso. Após a aprovação pelo Legislativo, a construção deve ser iniciada. A previsão é que a primeira etapa do empreendimento esteja pronta até dezembro para começar a produção das casas pré-moldadas.

Para implantação da fábrica de casas pré-moldadas, é estimado investimento em torno de R$1 milhão para a compra da tecnologia e dos equipamentos necessários. O montante pode ser parcelado para quitação a prazo em até 12 meses, o que permite diluir o custo no processo de produção.

As casas pré-moldadas poderão ser comercializadas para atender uma faixa da população que não é contemplada nos programas sociais de habitação do governo federal e, também, não se enquadra nos critérios para contratar o financiamento comum.

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