Falta de água quebra clima sereno da primeira sessão da Câmara após eleição

Críticas ao atual governo romperam o clima sereno que marcava a primeira sessão na Câmara após o resultado das eleições. Em meio a pronunciamentos de vereadores reeleitos e de novos parlamentares que assumirão a partir do ano que vem, reclamações de desabastecimento de água resultaram em bate-boca entre integrantes da oposição e da base aliada.

Aproveitando o uso da palavra na tribuna, o vereador Paulo César Soares China (PCdoB) relatou problemas de falta de água na periferia da cidade e acusou o atual governo de ter deixado para investir em obras de abastecimento às vésperas das eleições. “Tiveram três anos. Era tempo suficiente para sanar o problema. Só fizeram durante o período eleitoral”, declarou.

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As críticas foram rebatidas em seguida pelo vereador Samuel Pereira (PMB), argumentando que o problema de falta de água era causado pela estiagem prolongada, que comprometeu a vazão do rio Uberaba. Ele afirmou que o companheiro de plenário deveria deixar de “ladainha” e pedir a Deus para que chovesse, o que intensificou o bate-boca.

China retrucou e defendeu que a atual administração poderia ter perfurado mais poços artesianos anteriormente para evitar os problemas enfrentados agora devido à seca. Em meio a contestações, China provocou que Samuel estaria legislando contra a população e seria um “vereador abobrinha”.

Apesar das declarações exaltadas entre os dois, o clima de tranquilidade foi restabelecido e os demais pronunciamentos seguiram em tom ameno, com mensagens de agradecimento aos eleitores pela votação e, também, com afirmações de apoio aos parlamentares que ficarão fora da próxima legislatura.