Questionado se as recentes críticas ao governo de Elisa já seriam um prelúdio de candidatura a prefeito pela oposição, o vereador minimizou as declarações
Presidente da Câmara Municipal, Fernando Mendes, durante entrevista ontem ao programa Pingo do J, da Rádio JM (Foto/Jairo Chagas)
Cogitado anteriormente nos bastidores políticos para compor chapa ao lado da prefeita Elisa Araújo (Solidariedade) em 2024, o presidente da Câmara Municipal, Fernando Mendes (MDB), declarou não ter interesse em ser candidato a vice-prefeito no ano que vem.
Questionado se as recentes críticas ao governo de Elisa já seriam um prelúdio de candidatura a prefeito pela oposição, o vereador minimizou as declarações. Ele posicionou que não houve rompimento com a chefe do Executivo e justificou que apenas se manifestou contra situações com as quais não concordava. Segundo Mendes, a mesma conduta também foi adotada na época da gestão do ex-prefeito Paulo Piau (MDB).
Sobre a falta de interesse em uma eventual composição como vice, o parlamentar também argumentou que não teria perfil para o posto porque está acostumado a ser o responsável pela tomada de decisões devido à atuação na iniciativa privada. “Eu não saio vice em nenhuma situação. Isso está definido. Se não for candidato a prefeito ou a vereador, a vice eu não sairia. Seria desperdício”, acrescentou.
Mendes admitiu ter desejo de ser prefeito de Uberaba, mas desconversou sobre ter um projeto em construção para 2024. “Tenho desejo de um dia ser prefeito da cidade, mas sei esperar a minha hora [...] Não está descartado nada, pode acontecer também. Mas não estou trabalhando pensando nisso. O primeiro foco é no cidadão e no melhor na cidade. As coisas futuras virão naturalmente com o trabalho que é feito”, disse.
Um dos desafios para viabilizar uma candidatura a prefeito em 2024 começaria dentro do MDB. Atualmente, o partido tem defendido o nome de Tony Carlos para a disputa majoritária. Perguntado, Mendes afirmou ter convites para trocar de sigla e descartou ter no momento planos de mudar de partido.
O vereador argumentou que Tony teria um teto de votos e as projeções apontam que isso não seria suficiente para o embate contra Elisa no próximo pleito. “Para chegar ao poder, o MDB tem que mudar a estratégia e trabalhar melhor a situação com um novo nome”, alegou.