No primeiro quadrimestre de 2024, o relatório da Secretaria Municipal de Saúde registrou 37.016 pacientes na fila eletrônica à espera de exames (Foto/Divulgação/PMU)
Relatório apresentado em audiência pública aponta redução no número de pacientes na fila eletrônica à espera de atendimento. O total de pessoas aguardando a marcação de exames caiu 8,9% ao longo deste ano. Já os usuários esperando agendamento de consultas com médicos especialistas teve redução de 3,14%.
No primeiro quadrimestre de 2024, o relatório da Secretaria Municipal de Saúde registrou 37.016 pacientes na fila eletrônica à espera de exames. O número caiu para 33.726 no período de maio a agosto deste ano, principalmente pelo atendimento de parte da demanda reprimida de patologia laboratorial e eletrocardiograma.
Em relação às consultas com especialistas, 35.793 pessoas estavam na fila para conseguir o atendimento médico no primeiro quadrimestre de 2024. A quantidade diminuiu para 34.670 usuários. O resultado se deve a uma melhora na marcação das consultas nas áreas de gastroenterologia, otorrinolaringologia e psiquiatria.
Presente à audiência, a secretária de Saúde, Valdilene Rocha, posicionou que várias medidas estão sendo adotadas para agilizar a marcação de procedimentos na rede pública, porém ela argumentou que não há condições de zerar a fila porque a demanda é dinâmica. “Nunca vamos conseguir zerar porque teria que parar com os atendimentos do município. Novas pessoas entram na fila todos os dias. Vamos trabalhar para colocar a fila em dia, com tempo hábil e digno para o paciente aguardar”, disse.
Na prestação de contas, o relatório da pasta também mostrou que o município segue responsável pela maior fatia dos recursos injetados para a manutenção da Saúde. Dos R$401,6 milhões destinados ao setor no período de janeiro a agosto deste ano, R$186,3 milhões foram dos cofres da Prefeitura. O montante corresponde a 46,4% do total.
A União tem a segunda maior participação financeira e repassou R$160,1 milhões para o custeio da Saúde em Uberaba ao longo dos oito meses do ano, o que é equivalente a 39,87%. Já o Estado contribuiu com 13,52% das receitas para o setor. O percentual representa R$54,3 milhões em valores nominais.