POLÍTICA

Fracassa a discussão sobre Código Florestal Brasileiro

Organizado pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, o encontro visando à discussão do Código Florestal Brasileiro

Élvia Moraes
Publicado em 08/05/2010 às 00:09Atualizado em 20/12/2022 às 06:37
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Organizado pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, o encontro visando à discussão do Código Florestal Brasileiro com ruralistas da região foi considerado infrutífero. Previa-se a análise na abertura do evento na manhã de ontem no Parque Fernando Costa.   Entretanto, o relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e o deputado Moacir Michelleto (PMDB-PR), responsáveis pelo detalhamento do trabalho legislativo em torno do assunto, não vieram a Uberaba. O debate não aconteceu.   O deputado federal Paulo Piau (PMDB), que participou da quase totalidade das 64 audiências públicas em 18 Estados, não escondia o desapontamento. “Precisamos fazer uma reflexão sobre a nossa organização. Tanto pela manhã quanto à tarde fugiu-se do tema principal. Isso não é bom para o setor”, desabafou.   À tarde, a reunião foi composta por representantes de 40 sindicatos rurais do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Os deputados Paulo Piau, Marcos Montes (DEM) e Aelton Freitas (PR) foram convidados pelo presidente do Sindicato Rural de Uberaba, Rivaldo Machado Borges Júnior, para relatar suas propostas em novo mandato.   As alterações da legislação podem gerar graves problemas para a produção agrícola nacional. A proibição do plantio em várzeas e nas áreas de preservação permanente pode significar em curto prazo a falência do meio rural.   Se o Código for cumprido à risca, extermina-se o plantio de maçãs em Santa Catarina, além de boa parte do cultivo de café em fazendas centenárias de Minas Gerais e mais outros entraves. A Comissão de Agricultura elaborou relatório cujo parecer final será entregue em 1º de junho na Câmara Federal.   Paulo Piau disse ser o momento de externar a preocupação do segmento, enfatizando à sociedade que os produtores não almejam privilégios, e sim condições justas de trabalho. Considera o deputado ser possível produzir sem destruir o meio ambiente, pois as áreas hoje proibidas eram permitidas e incentivadas pelo governo federal em passado muito recente.

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