Gestora do HR espera para este mês o resultado de chamamento

Resultado do chamamento público para a gestão do Hospital Regional é esperado ainda no mês de setembro, conforme o representante técnico da Sociedade Educacional Uberabense/Uniube, Frederico Ramos. A entidade é uma das sete na disputa do novo contrato para a administração do HR.

Ramos posicionou que a expectativa é que o vencedor seja anunciado este mês, para que a assinatura do contrato e a transição do serviço sejam feitas dentro do prazo do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que permitiu a continuidade dos atuais gestores até 17 de novembro.
Questionado, Ramos manifestou que não haveria interesse da entidade em nova prorrogação do prazo e nem a Promotoria aceitaria postergar mais uma vez o fim do atual contrato. “É importante terminar o quanto antes o processo licitatório para não criar problema gerencial dentro do hospital. As equipes estão lá dentro e ficam inseguras quanto a quem vai ser o vencedor e o que vai acontecer”, salientou.
Além disso, o representante da entidade gestora argumentou que, mesmo a Sociedade Educacional Uberabense/Uniube sendo a vencedora do certame, ainda haveria a necessidade da etapa de transição com a Funepu, que hoje é responsável pelo corpo clínico do HR, e outras questões burocráticas para encerramento do atual convênio. 
Segundo Ramos, a possibilidade de nova ampliação do prazo apenas seria aceita pela Uniube se houver uma justificativa plausível devido a uma situação fora do controle do governo municipal. “Pode ser analisado se uma ação judicial emperrar o processo licitatório e não conseguir resolver a questão. Não vamos deixar a população na mão, de jeito nenhum”, afirmou.
O chamamento público referente à gestão do Hospital Regional foi aberto em julho. A Sociedade Educacional Uberabense/Uniube apresentou o menor preço para prestar o serviço, com proposta no valor de R$479.126.515,20 pelo período de 60 meses. Entretanto, a vencedora do processo ainda não está definida.
As outras seis entidades participantes ofereceram propostas acima de R$500 milhões, porém, ainda podem se sobressair no resultado final. Além da análise do preço, a proposta de trabalho também pesa na nota.
Os documentos de habilitação e os planos de trabalho entregues por todas as instituições estão sendo analisados pela comissão técnica da Prefeitura.