Vereadora Rochelle Gutierrez apresentou requerimento em que solicita informações sobre onde será alocada a verba de R$2 milhões que estava prevista para a compra do prontuário eletrônico, uma vez que a Saúde optou por adotar o e-SUS (Foto/Divulgação)
Após a Secretaria Municipal de Saúde desistir de contratar empresa particular para o fornecimento do prontuário eletrônico, Legislativo quer saber como serão aplicados os recursos que estavam previstos no orçamento deste ano para pagar pela ferramenta.
Em requerimento aprovado em plenário na semana que passou, a vereadora Rochelle Gutierrez (PP) solicitou que o governo municipal apresente informações sobre onde será alocada a verba prevista para a compra do prontuário eletrônico.
Segundo apurou a reportagem do Jornal da Manhã, havia estimativa de que cerca de R$2 milhões seriam utilizados pela Secretaria de Saúde para aquisição da ferramenta e a licitação do sistema era dada como certa até julho deste ano. Entretanto, a pasta recuou no início deste mês sobre a contratação do prontuário.
Em entrevista à Rádio JM, a secretária Valdilene Rocha anunciou que, devido à implantação do e-SUS federal na rede municipal de Saúde, a Prefeitura não pretendia mais contratar empresa particular para o fornecimento do prontuário eletrônico.
A titular da pasta ainda justificou que o sistema gratuito fornecido pelo Ministério da Saúde declarou que atende às funcionalidades que permitem a integração da rede de Saúde. Com isso, o foco no momento será aprimorar o funcionamento do e-SUS e a proposta de abrir licitação para compra do prontuário eletrônico foi suspensa.