POLÍTICA

Legislativo terá sessões à tarde em setembro

Sessões ordinárias da Câmara Municipal deverão ser realizadas em novo horário a partir do dia 1º de setembro. Projeto foi aprovado ontem...

Mára Santos
Publicado em 18/08/2009 às 21:13Atualizado em 20/12/2022 às 11:07
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Sessões ordinárias da Câmara Municipal deverão ser realizadas em novo horário a partir do dia 1º de setembro. Projeto foi aprovado ontem, mas causou polêmica entre os vereadores.

A votação gerou discussões em plenário, com a maioria se posicionando sobre o assunto. A proposta de passar o horário das sessões para o período das 14h às 18h foi aprovada com votos contrários dos vereadores Tony Carlos (PMDB), Marcelo Machado Borges (PMDB) e Itamar Ribeiro de Rezende (DEM).

Durante a votação, Tony chegou a pedir vista, mas não teve a solicitação acatada pelos colegas. Ele alegou que votava contra por ser um retrocesso, inclusive demonstrando preocupação no que diz respeito a transmissão ao vivo pela TV Câmara das reuniões, nos horários das 9h30 às 11h30.

Borjão alegou que não foi consultado sobre o projeto e que “se sentia traído pelos companheiros”.

O vereador Itamar, ressaltou seu voto contrário, lembrando de sua experiência no Legislativo, pois acreditava que não seria produtivo.

Depois de muitas discussões, o presidente Lourival dos Santos (PCdoB) inseriu redação final proposta por Itamar, afirmando que a modificação seria em caráter experimental. Ele afirmou ainda que em contato com representantes da TV Universitária foi informado da possibilidade de mudança no horário da transmissão ao vivo. “Temos, sim, a possibilidade de mudar o horário para o período da tarde e de, inclusive, aumentar o horário do programa noturno. Vamos negociar esta mudança o mais rápido possível”, garantiu Lourival.

O presidente ressaltou que a economia mensal com a mudança do horário da sessão seria de R$ 3.441, sendo que anualmente a economia seria de R$ 41 mil. Dentro do choque de gestão, a economia total, incluindo café, lanche, vale-transporte, gasolina, entre outros gastos, seria de R$ 123 mil por ano. Projeto foi aprovado e deverá vigorar a partir do mês que vem.

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