Legislativo volta a falar sobre construção de cemitério vertical

Legislativo tenta reacender discussão em torno da implantação de um cemitério vertical em Uberaba. A proposta chegou a ser estudada na gestão anterior e até foi levantada durante a campanha eleitoral de 2020, mas não avançou. Agora o vereador Almir Silva (União) apresentou requerimento para solicitar que o projeto volte a ser analisado.

No documento aprovado em plenário, o parlamentar solicita que Prefeitura que analise a viabilidade do cemitério vertical e, também, de o investimento na construção ser feito pelo próprio Município.

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Prefeitura prepara editais para cemitério vertical e crematório

Durante a leitura do requerimento, Almir lembrou que os cemitérios verticais são compostos de ventilação adequada e evita os problemas provocados pela decomposição dos corpos, comuns nos cemitérios convencionais. Ele defendeu que a administração pública precisa começar a avaliar a possibilidade. “Eu entendo ser este o futuro”, afirmou.

O vereador ainda comentou que na cidade de Santos já existe um cemitério vertical, que tem 14 andares e é considerado o mais alto do mundo. A estrutura começou a ser erguida em 1983 e foi concluída em 1991, contando hoje com mais de 14 mil lóculos.

Em 2014, o ex-prefeito Paulo Piau até discutiu a abertura de chamada pública destinada à implantação de um crematório e de novos cemitérios na cidade. O então secretário municipal de Infraestrutura, Roberto Indaiá, inclusive anunciou que a elaboração dos editais já estava em andamento e para abrir ao mesmo tempo as chamadas públicas para implantação do cemitério vertical e, também, para o cemitério-parque.

Na época, o titular da pasta defendeu que o cemitério vertical seria a alternativa mais adequada para atender à demanda imediata, pois o projeto parque era mais complexo e levaria mais tempo para implantação. Entretanto, apenas o cemitério parque foi efetivamente concretizado por meio de concessão.

A discussão em torno da estrutura vertical de sepultamentos voltou à tona durante a campanha eleitoral de 2020, sendo proposta de vários candidatos a prefeito. Porém, não foram divulgadas ações em torno do projeto ao longo do atual governo.