Partido dos Trabalhadores vai ter consenso na eleição interna este ano. Com desligamento já confirmado da Prefeitura, o petista Fábio Macciotti concorre em chapa única para assumir o comando municipal da legenda. O prazo para inscrição terminou ontem.
Segundo o presidente atual do PT, José Paulo Kefalás, o partido trabalha para unificar forças em torno da candidatura da ministra Dilma Rousseff (PT) e também do lançamento de um petista para o governo de Minas. Por isso, foi possível fechar a chapa em consenso.
Quanto ao vereador José Severino Rosa, que também estava no páreo para assumir a direção do partido, Kefalás lembra que ele já tem assento garantido na executiva, pois o estatuto prevê automaticamente a inclusão do líder da Câmara no grupo. “Pautamo-nos pela questão da disponibilidade para definir a presidência e o vereador tem os compromissos de mandato”, acrescenta.
Além de candidato único a presidente, Kefalás comemora a ausência de disputa em relação ao diretório, que tem apenas a chapa Força da União registrada. Conforme o líder do PT, houve a junção de todas as correntes no diretório, formado por 35 pessoas, e no comitê de ética e fiscal. O Processo de Eleição Direta (PED) acontece no dia 22 de novembro, tendo 1.541 filiados com direito a voto.
PSDB. No ninho dos tucanos também já começaram os preparativos para a escolha do comando do partido. Segundo o presidente atual, Luiz Cláudio Campos, a votação está prevista para o dia 25 de outubro, mas ainda falta uma definição final da executiva mineira sobre o assunto. Candidato à reeleição, Campos afirma que o PSDB está pautado na unidade e busca formatação de chapa consensual. “Se houver condução das lideranças no sentido de eu continuar na presidência, vou aceitar”, conta.
Mesmo com a recente aproximação entre os tucanos Narcio Rodrigues e Fahim Sawan, o presidente argumenta que não houve imposição de nomes de qualquer lado.