(Foto/Reprodução/OTempo)
Manifestantes que não aceitam a vitória nas urnas e a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) romperam os bloqueios montados pelas forças de segurança na Esplanada dos Ministérios e invadiram o Congresso Nacional, na tarde deste domingo (8). O Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto também são alvo dos manifestantes.
Algumas tentavam chegar à Praça dos Três Poderes, até a mais recente atualização desta reportagem. A maioria usava camisetas nas cores verde e amarela, sendo muitas da Seleção Brasileira ou com o rosto do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O grupo saiu do Quartel-General (QG), distante cerca de 8km do Congresso, onde há um acampamento montado desde 31 de outubro.
Confronto
O confronto começou quando um enorme grupo milhares de manifestantes, vindo do Quartel General do Exército, chegou à Esplanada e se concentrou em frente ao Ministério da Justiça e uma parte invadiu a parte superior do Congresso Nacional. Em reação às bombas, manifestantes soltaram fogos de artifício e falaram em fazer confronto.
STF e Palácio do Planalto são alvos
Após invadirem o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, os manifestantes invadiram o STF. Sem muita resistência, eles conseguiram adentrar ao palácio do tribunal, onde depredaram cadeiras, ornamentos e paredes.
Pacheco e Flávio Dino condenam invasões
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), afirmou que o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), garantiu que a "absurda tentativa de impor a vontade pela força não vai prevalecer", em referência aos manifestantes que invadiram o Congresso e rumam ao Palácio do Planalto neste domingo (8).
O chefe do Congresso e presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) também afirmou que conversou com o governador do Distrito Federal, sobre o grupo de manifestantes e garantiu que haverá reforços na segurança.
(Com agências)
Fonte: O Tempo