De acordo com um porta-voz da Meta, serão excluídas das redes sociais postagens "pedindo que as pessoas peguem em armas ou invadam à força o Congresso, o Palácio do Planalto e outros prédios federais"
Meta é a empresa responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp (Foto/Divulgação)
A Meta — empresa responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp — anunciou nesta segunda-feira (09/1) que irá remover e bloquear de suas redes sociais conteúdo em defesa das invasões às sedes dos três Poderes da República, em Brasília, no domingo (08).
Manifestantes bolsonaristas, insatisfeitos com a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) irão responder pelo crime de golpe de estado, segundo o delegado-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Robson Cândido.
Em contato com a reportagem de O TEMPO, um porta-voz da Meta, informou que serão excluídas das redes sociais postagens "pedindo que as pessoas peguem em armas ou invadam à força o Congresso, o Palácio do Planalto e outros prédios federais".
"Também estamos classificando isso como um ato de violação, o que significa que removeremos conteúdo que apoie ou enalteça essas ações", acrescentou o Meta.
"Estamos acompanhando a situação ativamente e continuaremos excluindo conteúdo que viole nossas políticas."
A Meta também sinalizou antes mesmo das eleições, já vinha atuando para banir conteúdos que incentivam as pessoas a pegar em armas ou a invadir o Congresso, o Palácio do Planalto e outros prédios públicos. A política das redes sociais geridas pelo grupo permitem que a empresa acelere a remoção do conteúdo prejudicial.
Fonte: O Tempo