GASODUTO

Ministério das Minas e Energia retoma discussão de gasoduto para o Triângulo

O projeto foi discutido em Brasília com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em reunião para tratar sobre a criação de uma política nacional de gás

Gisele Barcelos
Publicado em 18/01/2023 às 21:54Atualizado em 18/01/2023 às 22:15
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Reunião no Ministério das Minas e Energia contou com a presença do ex-prefeito Anderson e representantes da TGBC  (Foto/Divulgação)

Reunião no Ministério das Minas e Energia contou com a presença do ex-prefeito Anderson e representantes da TGBC (Foto/Divulgação)

Articulações para viabilizar o gasoduto até o Triângulo Mineiro foram retomadas na quarta-feira (18) com representantes do governo federal. O projeto foi discutido em Brasília com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em reunião para tratar sobre a criação de uma política nacional de gás.

À frente das articulações desde o ano passado, o ex-prefeito Anderson Adauto explicou que a política nacional trabalha com três frentes para ampliar a disponibilidade de gás no país. O pré-sal é uma das alternativas, juntamente com o gás da Bolívia e até da Argentina. “Estamos falando de um projeto macro para o Brasil. Quanto mais molécula tiver, de produtores diferentes, você estimula a concorrência. Isso é bom para o objetivo que a gente tem, que é entregar o gás mais barato possível para as indústrias”, disse.

Segundo AA, qualquer uma das três fontes poderá abastecer o interior do Brasil e atender o Triângulo Mineiro, através do projeto do gasoduto a partir de São Carlos. “Depois de acertar sobre a oferta da molécula em um preço competitivo, temos que discutir como o gás chega em Uberaba”, explicou.

O ex-prefeito afirma que o trajeto de duto defendido na reunião foi o ramal de São Carlos, projetado pela TGBC. Segundo ele, os representantes da empresa, inclusive, estiveram presentes ontem no encontro com o ministro de Minas e Energia.

Adauto posicionou que a proposta apresentada aos dirigentes da TGBC seria trabalhar o empreendimento em duas etapas, primeiramente com a implantação do ramal até Uberaba, porque existem projetos concretos para viabilizar o investimento. “Temos a planta de amônia que já houve o compromisso do presidente Lula em retomar e, também, a possibilidade de uma termelétrica e de plantas de metanol no Triângulo Mineiro”, acrescentou.

O projeto integral do gasoduto da TGBC teria extensão de 905 quilômetros, saindo da Estação de Compressão (Ecomp) de São Carlos (SP) até o Ponto de Entrega do Recanto das Emas (DF). O trajeto passa por Uberaba e Uberlândia, antes de seguir para o interior de Goiás. A proposta seria construir o restante do ramal, somente após a primeira etapa até o Triângulo Mineiro estar consolidada.

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