OFERTA DE GÁS

Ministro diz que oferta de gás é essencial para atrair investidores

A retomada da planta de amônia em Uberaba estaria atrelada à chegada de gás com preço competitivo para despertar interesse da iniciativa privada

Gisele Barcelos
Publicado em 28/04/2023 às 20:36
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Ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, esteve ontem no evento de abertura da Safra Mineira de Açúcar e Etanol em Uberaba (Foto/Jairo Chagas)

Ampliar oferta de gás é passo determinante para atrair investidores privados interessados em retomar a implantação da planta de amônia em Uberaba, conforme o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), que cumpriu agenda na cidade para participar da abertura da Safra Mineira de Açúcar e Etanol nesta sexta-feira (28).

Silveira manifestou que é inadmissível o Brasil ter apenas uma fábrica de ureia em funcionamento hoje e depender da importação de fertilizantes nitrogenados para atender a demanda do setor rural.

O ministro ainda ressaltou que as outras plantas construídas em Camaçari (BA) e Laranjeiras (SE) estão paralisando atividades por causa do alto custo do gás no Brasil. “O gás sai a 16 dólares por metro cúbico. A média no mundo é 4 dólares por metro cúbico. Como vai ser competitiva?”, questiona.

Desta forma, Silveira ponderou que ampliar a oferta do gás é necessário não só para assegurar o funcionamento das fábricas já prontas como também para atrair investidores interessados em novos empreendimentos.

Sem a disponibilidade do gás, o ministro argumenta que a reativação de projetos como a fábrica de amônia em Uberaba dependeria exclusivamente de investimento público, mas os recursos podem não ser suficientes e travar o processo. “Tendo oferta de gás, você viabiliza o investimento privado. Não tendo oferta de gás, fica dependendo do investimento público que nos sabemos que é limitado e temos que atender Educação, Segurança, Saúde e Infraestrutura”, posicionou.

Nesse contexto, Silveira afirmou que a proposta para aumentar a oferta do gás é aproveitar o insumo já disponível por causa da exploração do pré-sal na costa brasileira. Segundo ele, hoje 86% do gás é reinjetado e uma política de aproveitamento do gás está sendo desenvolvida para que esse volume seja trazido ao continente, permitindo a interiorização da nova matriz energética e impulsionado a industrialização no país. 

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