Na reunião com Lula, Zema pede agilidade no acordo relativo ao acidente de Mariana
Zema tem expectativa de que o acordo com a Samarco seja finalizado até julho deste ano, mas o processo ainda não avançou desde o fim do ano passado
O fechamento das negociações sobre o acordo de Mariana é aguardado com expectativa (Foto/Divulgação)
Aproveitando reunião em Brasília com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta sexta-feira (27), o governador Romeu Zema (Novo) pleiteou junto ao novo governo agilidade para o fechamento do acordo referente à compensação pelo rompimento da barragem em Mariana.
Zema tem expectativa de que o acordo com a Samarco seja finalizado até julho deste ano, mas o processo ainda não avançou desde o fim do ano passado. “Tratamos a necessidade de nós costurarmos de forma urgente o acordo referente à tragédia de Mariana, que já se arrasta por sete anos [...] Saio dessa reunião [com o presidente] muito confiante de que conseguiremos levar adiante esse grande acordo, que vai beneficiar muitos mineiros e capixabas”, disse.
O fechamento das negociações sobre o acordo de Mariana é aguardado com expectativa desde que o Governo de Minas confirmou a intenção de incluir o gasoduto até o Triângulo Mineiro entre obras que podem ser custeadas com a indenização que será paga para compensar os danos causados pelo rompimento de barragem.
Além disso, o secretário Fernando Marcato revelou nesta semana a possibilidade de os recursos do acordo serem destinados para custear a participação governamental em obras de duplicação e melhoria da pista da BR-262.
No entanto, até o momento, os detalhes das propostas tratadas com o presidente Lula na reunião de ontem ainda não foram divulgados pelo Governo de Minas.
Mais gás. Em paralelo, o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Rui Ramos, esteve ontem com integrantes da Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi) para tratar sobre a viabilidade da implantação do gasoduto do Triângulo Mineiro.
O empreendimento está entre os projetos em estudo dentro da Coalizão pela Competitividade do Gás Natural para Matéria-Prima, grupo de trabalho instituído pelo Ministério de Minas e Energia para analisar alternativas que permitam aumentar a oferta de gás no país.
Sem entrar em detalhes sobre o que foi discutido no encontro, Ramos apenas ressaltou que o grupo possui diversas empresas associadas na área de tecnologia, projetos e obras, sendo responsável por atrair investidores e propor novos projetos ao Governo Federal para o gasoduto de Uberaba.