Ex-prefeito de Uberaba foi nomeado para o Grupo de Trabalho de Minas e Energia e afirma que pretende colaborar com a visão estratégica e política para que o país avance no setor
Anderson Adauto disse à Rádio JM que pretende priorizar o gasoduto para a região do Triângulo Mineiro. Foto/Jairo Chagas
Indicado para integrar o Grupo de Trabalho de Minas e Energia do governo de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-prefeito de Uberaba e ministro no primeiro governo do petista, nos anos de 2003 e 2004, Anderson Adauto (PCdoB) confirma que tem como prioridade viabilizar o gasoduto e a planta de amônia para Uberaba.
Ressaltando ter perfil para gestão, AA diz que a indicação no GT de Minas e Energia está relacionada ao seu conhecimento em biocombustíveis e que vai contribuir com a visão estratégica e política do que o país precisa nesta área. E o gás, segundo ele, é uma das principais prioridades no campo de energia. “E quando falamos em gás, é dele chegar em Uberaba e, também, alimentar a planta de amônia e ureia”, afirmou nessa quarta-feira, em entrevista ao Pingo do J.
Segundo ele, este será o momento de dar início a um processo de definições que seguirão até o final de janeiro, que é o prazo de concluir as discussões do GT de Minas e Energia. “Vamos discutir políticas de gás e, também, fortalecer o setor químico”, diz.
AA diz que sua presença no GT não está relacionada a qualquer indicação para compor o Governo Lula e que pretende contribuir enquanto ex-prefeito e ex-ministro na linha de entrosamento com todos que estão trabalhando no Grupo de Trabalho. “Queremos discutir toda política de gás com os integrantes”, reforça.
Anderson também diz que a participação dele pode viabilizar estudos envolvendo Minas Gerais – com forte atuação na mineração. “Minas tem questões neste campo, como o fosfato, na área de fertilizantes”, reforça.