Nova licitação do Mercadão deve sair ainda no 1º semestre, diz secretário

Oficializada a rescisão do contrato com a Elis Construtora para reforma do Mercado Municipal, Prefeitura deve lançar licitação antes do fim do primeiro semestre para selecionar empresa para retomar e concluir a obra. A previsão é do secretário municipal do Agronegócio, Agnaldo Silva, que falou sobre o assunto em entrevista nesta segunda-feira (3) à Rádio JM.

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O titular da pasta manifestou que a equipe agora está fazendo os cálculos do valor estimado para concluir a reforma do Mercadão. Dos R$4,8 milhões liberados pelo governo federal para a obra, Silva estima que R$600 mil foram utilizados com a empresa que teve o contrato encerrado.

De acordo com o secretário, as novas planilhas para relicitação da obra devem ser concluídas ainda esta semana para serem submetidas à Caixa Econômica Federal, gestora dos recursos destinados ao projeto. A instituição também precisa fazer a medição final para atestar que a empresa abandonou o serviço inacabado.

Silva adiantou que a perspectiva é que todo o processo burocrático esteja concluído e o novo edital pronto em dois meses para dar o pontapé à licitação destinada a contratar uma nova empresa para assumir a revitalização no prédio do Mercado Municipal.

Se não houver entraves no processo licitatório, o secretário afirmou que o objetivo seria fechar a contratação dentro de um mês. Com isso, a perspectiva seria a retomada dos trabalhos pela substituta em julho. “Se colocarmos a obra para andar em julho, nós conseguimos terminar este ano ainda, porque o escopo será um pouco modificado”, salientou.

O titular da pasta revelou que a verba restante não seria suficiente para finalizar o projeto original. Segundo ele, a situação inclusive foi apontada pelas outras empresas que participaram da licitação anterior e descartaram a possibilidade de assumir a obra no lugar da Elis Construtora.

Desta forma, o secretário posicionou que a equipe está fazendo estudos para mudanças no projeto para abertura de nova licitação. “Vamos tirar serviços do escopo que não são tão necessários”, disse.

Silva preferiu não detalhar os serviços que serão retirados do projeto. Ele apenas confirmou que está sendo analisado não fazer a troca do piso e redimensionar o elevador, mas justificou que ainda é preciso submeter a proposta à prefeita Elisa Araújo (Solidariedade) e à Caixa antes de divulgar mais informações.