O presidente da República discursou durante a sessão solene da abertura da abertura dos trabalhos do STF em 2023, na manhã desta quarta-feira (1º)
Lula e Rosa Weber, na solenidade de abertura do ano Judiciário, na sede do STF (Foto/Ricardo Stuckert/Presidência da República)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, em discurso na sessão solene da abertura dos trabalhos Supremo Tribunal Federal (STF) em 2023, nesta quarta-feira (1º), que “o povo brasileiro não quer conflitos entre as instituições”, ao falar sobre a invasão e depredação das sedes dos três poderes da República em 8 de janeiro.
“Quando tive a honra de participar da solenidade de abertura do ano judiciário de 2010, afirmei que nossa geração de governantes e de magistrados tinha uma nobre missão: deixar, para os que estão por vir, um ambiente democrático ainda mais sólido. Nem eu, nem as senhoras e os senhores, poderíamos imaginar a escalada de ataques às instituições e à democracia nos anos recentes, que culminou com o bárbaro atentado às sedes dos três Poderes”, comentou.
Lula lembrou a visita que fez ao prédio do STF, na companhia de todos os governadores, no início da noite de 9 de janeiro, quando as autoridades saíram a pé do Palácio do Planalto e caminharam até a sede do Supremo.
Para o petista, “o povo brasileiro não quer conflitos entre as instituições”. “Não quer agressões, intimidações nem o silêncio dos poderes constituídos. O povo brasileiro quer e precisa, isso sim, de muito trabalho, dedicação e esforços dos Três Poderes no sentido de reconstruir o Brasil”, afirmou Lula no STF.
Lula cobra cumprimento de dispositivos da Constituição
Diante de todos os ministros da Suprema Corte e dos chefes das maiores instituições do país, o presidente da República cobrou compromisso com direitos garantidos aos brasileiros na Constituição Federal de 1988.
“A Constituição de 1988 assegurou amplos direitos. Cabe a nós tirar do papel este conjunto de direitos, assegurando a todos o acesso a uma vida digna, à educação e saúde, à renda, trabalho e oportunidades, à liberdade e ao desenvolvimento sustentável.”
Fonte: O Tempo