INVESTIGAÇÃO DA PF

'O que falam em depoimentos, é problema de quem falou', diz Bolsonaro

Em depoimento à Polícia Federal, ele permaneceu em silêncio; Bolsonaro e outras 13 pessoas não responderam às perguntas dos agentes

O Tempo
Publicado em 15/03/2024 às 18:27Atualizado em 15/03/2024 às 18:58
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PT) disse, nesta sexta-feira (15), que “não é crime” falar sobre o que está previsto na Constituição, em referência ao que afirmou o ex-comandante do Exército Freire Gomes de que o ex-presidente teria apresentado três possibilidades para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não assumisse o comando do Executivo Federal.  

“Não é crime falar sobre o que está previsto na Constituição Federal. Você pode discutir e debater tudo o que está na Constituição Federal. O que falam em delação, em depoimentos, é problema de quem falou. É uma narrativa idiota [dizer que houve crime]”, ressaltou em entrevista ao portal Metrópoles. 

Bolsonaro falou ainda sobre as hipóteses atribuídas a ele por Freire Gomes. “Sobre o Estado de Defesa e o Estado de Sítio, precisa convocar um conselho com diversos integrantes. Para que fosse implementado, precisaria convocar o conselho, inclusive com presidente da Câmara e do Senado. E não teve nenhum conselho convocado. Aqui não é Hugo Chávez, Maduro. Quem dá a palavra final é o Parlamento. Já a Garantia da Lei e da Ordem não se pode fazer do nada. Tem que ter fundamento”, completou. 

O ex-presidente falou com o portal Metrópoles, mas, em depoimento na Polícia Federal, ele permaneceu em silêncio. Bolsonaro e outras 13 pessoas não responderam às perguntas dos agentes nas oitivas realizadas no último mês. Os depoimentos ocorreram no âmbito do inquérito que apura uma suposta formação de organização criminosa para implantar uma tentativa de golpe de Estado no país em 2022. 

A opção em não responder às perguntas dos agentes da PF é um direito constitucional. Fizeram uso dessa prerrogativa o ex-presidente e aliados, como o ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos; o ex-ministro da Casa Civil, general Walter Souza Braga Netto; e o ex-ministro da Defesa e ex-comandante geral do Exército Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

Fonte: O Tempo

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