Pablo Marçal terminou expulso nos momentos finais do debate do Flow após extrapolar regras (Foto/Reprodução/YouTube)
Em entrevista a um jornal argentino, o ex-coach Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, negou ser o “Milei brasileiro”, em referência ao presidente da Argentina. “Eu sou Pablo Marçal do Brasil. Muito respeito por Milei, mas meu nome é Pablo Marçal de São Paulo”, afirmou .
O empresário conversou com o jornalista argentino ao lado de Nahuel Medina, que agrediu Duda Lima, marqueteiro do prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes, no último debate.
Ainda na entrevista concedida na sexta-feira (27), Marçal foi questionado se seria um “bolsonarista ao extremo” e ele respondeu que não. O candidato destacou ter respeito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e que eles estão “lutando contra um grupo de comunistas”.
Além do episódio de agressão de Nahuel Medina contra Duda Lima, Marçal admitiu que usou uma ambulância para ir a um hospital, depois da cadeirada que levou de seu adversário José Luiz Datena (PSDB), para “fazer uma cena”.
“Não precisava daquela ambulância lá. Eles queriam fazer uma cena, esse povo aí. Dava para ir correndo para o hospital. Tranquilo. Dava”, disse durante um jantar com apoiadores de sua campanha. O vídeo do momento circula nas redes sociais.
Marçal foi agredido por Datena com uma cadeirada no debate da TV Cultura no último domingo (15), depois de ter recuperado uma denúncia de assédio sexual contra ele – arquivada pela Justiça em 2019 – e o chamado de “jack”, gíria usada em presídios para identificar um estuprador.
Fonte: O Tempo