NOVA DIREÇÃO

Posição política não deve comprometer pleitos da Cohagra, espera presidente

Gisele Barcelos
Publicado em 12/06/2023 às 22:34
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Presidente da Cohagra, Cledson Moreli, o Dê, diz que o período eleitoral foi superado e não pode interferir nas demandas da cidade  (Foto/Arquivo)

Presidente da Cohagra, Cledson Moreli, o Dê, diz que o período eleitoral foi superado e não pode interferir nas demandas da cidade (Foto/Arquivo)

Posicionamento contrário ao PT na campanha eleitoral de 2022 não deverá prejudicar pleitos de Uberaba no programa Minha Casa Minha Vida. A avaliação é do atual presidente da Cohagra (Companhia Habitacional do Vale do Rio Grande), Gledston Moreli, que chegou a publicar vídeo no ano passado com críticas aos eleitores que apoiavam a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva.

Em entrevista à Rádio JM, o dirigente da companhia afirmou que o período eleitoral foi superado e divergências políticas da campanha não devem interferir no tratamento do novo governo às demandas dos municípios. “A equipe da nova gestão tem que pensar o que é melhor para o Brasil. As questões políticas existem, mas não podem sobrepor a vontade que o dirigente político tem de atender à necessidade da população. Vamos apresentar necessidades e números”, salientou.

Moreli, inclusive, ressaltou que o atual presidente teve quase 84 mil votos em Uberaba, o que deve ser considerado pelo novo governo na análise dos pleitos da cidade. Desta forma, o dirigente da Cohagra acredita que, apesar de estar em lados opostos na campanha eleitoral, a situação não será um empecilho ou causará problemas para a aprovação dos projetos do município. “Isso tem que ser deixado para trás. Agora há uma nova conjuntura”, disse.

De acordo com o presidente da Cohagra, os primeiros contatos com o novo governo foram harmoniosos e não foram observados resquícios do período eleitoral nas tratativas. “A primeira interlocução foi feita pela prefeita, que teve um posicionamento contrário. Mas ela foi muito bem recebida pelo governo federal. Acho que esta questão está sanada”, defendeu.

Sendo assim, Moreli afirmou que projetos estão sendo formatados para pleitear recursos do Minha Casa Minha Vida para a construção de novas habitações populares. Segundo ele, será solicitado um número superior à quantidade que for liberada para cidades do porte de Uberaba e a intenção é conseguir aprovar o máximo possível de unidades na atual gestão.

O número de contratações de casas por estado será distribuído igualmente, de modo a considerar o déficit habitacional tradicionalmente calculado no país pela Fundação João Pinheiro, instituição de ensino e pesquisa vinculada ao Governo de Minas Gerais. 

A previsão é para que, no mês de novembro, o Ministério das Cidades faça uma verificação das unidades federativas que não conseguiram contratar todas as unidades possíveis e, então, fazer uma redistribuição.

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