DESENVOLVIMENTO ECONOMICO

Possíveis investidores do Polo Gasquímico já prospectam áreas em Uberaba

Luiz Gustavo Rezende
Publicado em 11/11/2023 às 12:36Atualizado em 11/11/2023 às 12:38
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Foto: Luiz Gustavo Rezende JM

Possíveis investidores do Polo Gasquímico já buscam área para a implantação de empreendimentos em Uberaba. Na semana que passou, uma série de reuniões foram realizadas entre um dos formuladores do projeto, Paulo Kazuo, o ex-prefeito Anderson Adauto e representantes do município e do Estado. A revelação é do próprio Kazuo, que concedeu entrevista à Rádio JM, no programa Pingo do J, e detalhou o plano local para avançar com o gasoduto.

“O nosso projeto está avançado, junto com o piloto do programa nacional do governo federal chamado ‘Gás Para Empregar’. As premissas básicas desse projeto federal é a interiorização da oferta do gás através do gasoduto que deve ligar o Gásbol (Gás da Bolívia) até Uberaba; levar a segurança energética e acabar com as interrupções no Brasil; fazer a cogeração de energia e vapor para atender o polo industrial no município, e também fazer uma planta de biodiesel, voltada para absorver a produção de óleo vegetal, gordura, óleo animal e óleo de cozinhas industriais. Esse biodiesel pode chegar a 15% na mistura do diesel e trazer vantagens ecológicas na redução do combustível fóssil”, detalha.

Kazuo disse que a garantia do fornecimento do gás viabilizará, ao menos, seis grandes empreendimentos no Distrito Industrial 3 de Uberaba, num prazo de dois anos e meio a partir da assinatura do contrato. No entanto, a matriz é a planta de amônia. “A fábrica de amônia e ureia é a âncora do projeto nacional de fertilizantes, que vai reduzir as dependências desse produto na agricultura nacional e vamos ter também a parte voltada para o estireno gel com aproveitamento do etanol”, revela.

O estireno é um hidrocarboneto que se apresenta, em temperatura ambiente, como um líquido de aspecto oleoso incolor. É importante componente na produção de polímeros e copolímeros. A utilização se dá na produção de borrachas sintéticas, látex e na composição de resina poliéster, que é amplamente empregada na indústria automobilística e de embarcações, dada sua resistência e baixo peso.

A chegada do gás elevará Uberaba a outro patamar, no que Kazuo classifica como uma revolução e modernização do parque industrial, que ganharia seis grandes plantas, com investimentos que giram entorno dos R$25 bilhões, sendo elas: de biodiesel, de amônia e ureia, termelétrica, a de indústria de metanol e a planta do plástico verde, que é o estireno, ainda em fase de estudo. “Algumas empresas não querem divulgar o nome. Eu posso garantir que são empresas de primeira linha, de grande destaque nacional, algumas delas até mundialmente famosas e consideradas das maiores, a cada produto que se propõe a produzir”.

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