Prefeito Anderson Adauto define prioridades com secretariado

O prefeito Anderson Adauto (PMDB) reuniu ontem o secretariado para reforçar o programa de prioridades de ações a serem implementadas até o fim do ano. De acordo com ele, foi feita uma espécie de repescagem para definir, entre as mais de 300 ações, as 100 que devem acontecer primeiro ou que devem estar em fase mais adiantada.

Considerados mais importantes estão os convênios com recursos extraorçamentários conseguidos junto ao governo federal, que devem ser trabalhados com prioridade. “Tem muita coisa a ser feita, desde a aprovação de licença ambiental, projeto executivo”, afirma, citando como exemplo o projeto Água Viva.

Anderson lembra que a partir do início das obras, no centro da cidade, que deve ocorrer até outubro deste ano, pessoas vão ficar até um mês sem acesso do carro à sua residência. “Imagina que planejamento que temos que ter, inclusive de comunicação, de relações públicas e, principalmente, de alternativas para essas pessoas”, avalia.

Como são obras de grande duração e muito impacto, Anderson conta que vai chamar toda a classe de engenheiros, inclusive o seu ex-vice-prefeito, José Elias Miziara, para serem ouvidos. “Eu quero discutir com todos para que amanhã ninguém possa botar defeito”, disse Anderson, explicando que poderá reformar os projetos caso os engenheiros estejam com a razão em alguma mudança.

Além do Água Viva, Anderson cita o Programa de Aceleramento do Crescimento (PAC), com R$ 28 milhões destinados a drenagem, dinheiro que será empregado em obras dentro do Água Viva. Do total, R$ 8 milhões serão destinados a obras de saneamento e drenagem em vários bairros da cidade mais atingidos pelas enchentes.

Expediente. A redução do expediente ao público na administração municipal também foi discutida na reunião do secretariado. O prefeito solicitou aos seus colaboradores que analisem a demanda de serviço no período da manhã. Para ele, é grande a possibilidade de alteração. “Se você constata que 95% do atendimento acontecem do meio-dia às 6h, então, que os 5% se adaptem ao processo dos 95% que fazem o movimento.” Anderson faz questão de explicar que a medida não implica em redução de jornada de trabalho e muito menos de salário. “Não tem nada a ver. Não muda nada em relação aos servidores. É uma questão de atendimento da prefeitura, como instituição, para com o munícipe”, explica.