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Prefeitos mobilizam deputados e senadores pela duplicação da 262

Ofício foi encaminhado aos parlamentares relatando o evento de Araxá e pedindo apoio para a alteração no modelo proposto para a nova concessão do trecho entre Uberaba e Betim

Gisele Barcelos
Publicado em 02/02/2024 às 21:06Atualizado em 02/02/2024 às 22:56
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Documento apresentado no evento de Araxá também está sendo encaminhado a deputados e senadores para que ajudem a interferir no processo (Foto/Divulgação)

Em busca de apoio para pleitear a duplicação da BR-262 na nova concessão da rodovia, prefeitos da região enviaram nesta semana ofício para mobilizar os deputados e senadores mineiros em torno da demanda.

No documento, foi feito um relato do debate sobre o projeto que ocorreu em Araxá na semana passada com representantes da ANTT e os gestores municipais solicitam apoio dos parlamentares mineiros para intervirem junto ao governo federal em prol da alteração no modelo proposto para a nova concessão.

A mobilização está sendo feita porque a proposta para relicitação da rodovia não prevê mais a duplicação do Triângulo Mineiro até a capital mineira. Somente haveria a implantação de pista duplicada em um trecho de 44 quilômetros entre Nova Serrana e Bom Despacho. No restante da extensão da via, o projeto atual estabelece a criação de trechos com terceira faixa.

Os prefeitos pleiteiam o suporte dos senadores e deputados para sensibilizar as autoridades federais quanto à necessidade de realizar um novo estudo de trafegabilidade da BR-262 e a elaboração de novo edital que contemple a duplicação completa da rodovia no trecho de Uberaba a Nova Serrana. “Pedimos urgência, pois o edital, com duplicação de apenas 44km, já está no Tribunal de Contas da União, com expectativa de publicação em março de 2024”, continua o texto.

Junto com o ofício, os gestores também enviaram uma cópia da Carta do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, entregue ao diretor-geral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Rafael Vitale, em Araxá.

Entre as sugestões feitas na carta estão a reversão das multas de “fuga de pedágio” para a concessão; utilização de estratégia de busca por PMI (Projeto de Manifestação de Interesse) para tentar atrair novos investidores e adoção do sistema de free flow desde o início das operações.

Além disso, foi indicada a transformação do projeto de concessão em PPP (Parceria Público Privada). Desta forma, se necessário, o governo garantiria a receita caso a demanda de tráfego fosse inferior a 95% da projetada ou revertendo em melhoramentos, se esta for superior a 105%. 

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