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Prefeitura de Uberaba tem mais de R$ 450 mi a receber de devedores

Rafaella Massa
Publicado em 17/09/2023 às 18:20
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A expetativa é que, considerando as vantagens do novo programa, a arrecadação triplique e atinja entre 30% e 40% (Foto/Divulgação)

Com cerca de 67 mil inadimplentes e um montante de R$ 450 milhões a receber, a Prefeitura de Uberaba começa na segunda-feira (18) o “Você em Dia com a Prefeitura”. Segundo o secretário de Fazenda, Roberto Tosto, a expectativa da pasta com o programa de regularização é garantir que entre R$80 e R$90 milhões sejam arrecadados dos débitos. Tosto ainda afirma que entre os maiores devedores estão os bancos e a Cemig.  

Em entrevista à Rádio JM, Roberto Tosto esclareceu que o valor de inadimplência chega a R$ 450 milhões de reais. O secretário ainda mencionou que o Refis, programa de regularização efetuado pela Prefeitura em 2021, não atingiu suas expectativas em relação a regularização.  

“Nós assumimos o governo em 2021 e tínhamos R$350 milhões de inadimplência. Fizemos o Refis, que não atendeu as minhas expectativas, e nós tivemos uma redução muito pequena com relação aos juros e multas. Hoje esse montante chegou R$450 milhões de inadimplência, sendo que R$150 milhões são juros e multas. Então, hoje, nós temos líquido em torno de R$ 300 milhões, que é o valor original da dívida, que a gente está chamando as pessoas para quitarem e se livrarem dos encargos desses débitos”, afirma Tosto.  

Segundo o titular da pasta, em 2021, o programa Refis conseguiu uma arrecadação de 12% das dívidas. A expetativa é que, considerando as vantagens do novo programa, a arrecadação triplique e atinja entre 30% e 40%, o que representa entre R$ 80 e R$ 90 milhões. Os inadimplentes se dividem em 50% de pessoas jurídicas e 50% pessoas físicas. Ao total são cerca de 67 mil inadimplentes, considerando que cada imóvel seja um munícipe. No entanto, Tosto explica que dentro destes 67 mil há pessoas que possuem mais de um imóvel, portanto, mais de um débito com a Prefeitura.  

Entre principais devedores, Tosto afirma que os bancos possuem posição consolidada, junto da Cemig. As instituições devem ser acionadas judicialmente pela procuradoria da PMU.  

“Nós temos esses devedores contumazes, que são os bancos. Os bancos não pagam ICS para a prefeitura. Tudo eles defendem. Então os bancos, hoje, são nossos maiores devedores. Aí depois vem uma outra série de empresas. A Cemig é outro grande devedor da Prefeitura. Está tudo ajuizado, está tudo na procuradoria”, finaliza.

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