Professores pagarão por alimentação

Prefeitura deverá liberar alimentação para servidores nas escolas, mas a despesa será descontada em folha de pagamento. Secretaria Municipal de Educação está fazendo um diagnóstico para saber quantos vão aderir à proposta.

De acordo com o secretário Marcos Bordon, ofício foi enviado às escolas comunicando a decisão da administração. No documento, o setor pede que o estabelecimento envie uma lista com os nomes dos servidores que querem se alimentar na unidade escolar com a condição de ter o valor descontado na folha de pagamento. Bordon informou ainda que não foi definido valor a ser cobrado por refeição, mas garantiu que pelo levantamento feito pela Nutriplus, empresa terceirizada para o fornecimento da merenda escolar, não deverá ultrapassar os R$ 5, o que dependerá do cardápio.

O secretário informou que a PMU já estava realizando estudo neste sentido há algum tempo, mas adiantou que a situação ficou mais urgente com a cobrança por parte de vereadores. Carlos Alberto de Godoy (PTB) foi um dos que levantaram a discussão, colocando como prioridade para este fim de ano.

Apesar de esperar resposta das escolas ainda esta semana, Bordon salientou que a medida só deverá entrar em vigor a partir do ano que vem. Ele espera que até sexta-feira (6) já tenha um levantamento do número de servidores interessados em fazer suas refeições nas escolas. “Vamos apresentar uma proposta de como pagar e a forma como será descontado”, concluiu o secretário.

Responsabilidade. O líder do prefeito na Câmara, vereador Cléber Cabeludo (PMDB), disse que a despesa tem que ser cobrada por causa da prestação de contas que o município tem que realizar todos os anos. “A prefeitura tem gastos com a alimentação das crianças e, neste caso, não será diferente. Antigamente não existia a Lei de Responsabilidade Fiscal”, destacou, referindo-se ao tempo em que a merenda escolar não era restrita apenas aos estudantes.