(Foto/Edemir Rodrigues)
O governo federal lançou o Programa de Otimização de Contratos de Concessão de Rodovias do Governo Federal, coordenado pelo Ministério dos Transportes. A expectativa é investir mais de R$110 bilhões para melhoria de importantes estradas brasileiras entre os anos de 2024 e 2026.
O programa já conta com a adesão de 14 contratos de concessão referentes a rodovias que atravessam 13 unidades da Federação: Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
E pelo plano apresentado em Brasília, Uberaba é uma das cidades que serão contempladas com investimentos através da BR-262. O projeto prevê a realização de obras para melhorias em mais de 200 quilômetros da via.
Em outubro passado, a Rotas do Brasil S.A. foi a vencedora do leilão da BR-262, com desconto sobre a tarifa básica de pedágio de 15,30%, e agora terá 30 anos para administrar e implantar melhorias de infraestrutura e ampliação da capacidade de fluxo na chamada Rota do Zebu. A disputa promovida pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e Ministério dos Transportes (MT).
O trecho da BR-262 em Minas Gerais é conhecido pelo nome da raça bovina pelo grande impacto do gado de corte na região. Com 438,9km de extensão, fazendo a ligação do Triângulo Mineiro com a região metropolitana de Belo Horizonte, a Rota do Zebu é um importante corredor logístico agropecuário do país e, com a concessão, as melhorias vão promover o desenvolvimento dessa atividade no país, influenciando no escoamento da produção, além de reduzir o custo de frete para os caminhoneiros.
Com a nova concessão, a ANTT projeta que ao menos 4,4 milhões de pessoas serão diretamente beneficiadas e 63.765 empregos devem ser gerados da região metropolitana de Belo Horizonte até a área considerada a porta do Triângulo Mineiro.
O gargalo nessa nova concessão é a ausência do projeto de duplicação da via no trecho que liga Uberaba a Nova Serrana, na região central do Estado.