TRANSPORTE COLETIVO

Reajuste da tarifa e passe livre para estudantes em Uberaba ainda dependem de estudos

Gisele Barcelos
Publicado em 02/10/2023 às 12:48
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O levantamento considera a variação dos custos da operação ao longo do ano, a quilometragem rodada e a quantidade de passageiros pagantes para calcular a proposta de reajuste (Foto/Arquivo JM)

O levantamento considera a variação dos custos da operação ao longo do ano, a quilometragem rodada e a quantidade de passageiros pagantes para calcular a proposta de reajuste (Foto/Arquivo JM)

Concessionárias de ônibus devem finalizar no próximo mês a atualização da planilha de custos para definir o pedido de reajuste da tarifa de ônibus para 2024. A informação é do presidente da Associação das Empresas de Transporte Coletivo de Uberaba (Transube), André Campos, ressaltando que, até o momento, ainda não há estimativa do percentual que será solicitado à Prefeitura.

Em entrevista ao Pingo do J, da Rádio JM, Campos explicou que o levantamento considera a variação dos custos da operação ao longo do ano, a quilometragem rodada e a quantidade de passageiros pagantes para calcular a proposta de reajuste. "Mês que vem devemos reunir todos os dados dos últimos 12 meses para fechar a planilha. Ainda não temos prévia", disse.

Paralelamente à avaliação quanto ao reajuste da tarifa, o presidente da Transube salientou que estudos estão em andamento sobre a viabilidade do passe livre para os estudantes e para a população em geral. "A prefeitura solicitou que a gente fizesse esses estudos e estamos em fase de terminar para apresentar todos esses valores", posicionou.

Após a entrega dos dados, Campos declarou que a decisão final sobre a concessão da gratuidade ou não trata-se de uma questão política que cabe à prefeita Elisa Araújo e aos vereadores. "Há possibilidade de redução da tarifa. Vai depender da prefeita definir o valor que vai ter para poder subsidiar", manifestou.

O presidente da Transube ainda salientou que o impacto do passe livre depende do modelo que for adotado no município. Caso a Prefeitura decida por conceder isenção da passagem a toda população, ele ressaltou que o município teria que arcar com o custo da operação, que hoje gira em torno de R$ 5,5 milhões a R$ 6 milhões por mês. Isso representaria um subsídio na faixa de R$ 70 milhões/ano às concessionárias.

Entretanto, o representante das empresas de ônibus reforçou que também seria necessária uma análise depois da implementação do passe livre para verificar se o fluxo de passageiros cresceu devido à gratuidade. "Vamos supor que aumente a demanda em 20%. A estrutura hoje da frota teria que aumentar também porque o atual sistema com 104 veículos não iria comportar. Então, esse número [subsídio] deve aumentar", finalizou. 

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