Ainda não há confirmação do horário de abertura nortuno nem de quando o serviço estará disponível; por enquanto, o Restaurante Popular segue servindo apenas o almoço
Restaurante Popular, instalado na avenida Nelson Freire, oferece no momento apenas o almoço, que custa R$ 5 (Foto/Divulgação PMU)
Enquanto estuda possibilidade de uma segunda unidade do Restaurante Popular na região periférica da cidade, Secretaria de Desenvolvimento Social anuncia a ampliação do horário de funcionamento do refeitório já em operação para servir a população no jantar.
O contrato de concessão preve que a empresa responsável pela operação do restaurante deve servir, no mínimo, duas refeições por dia. Uma delas é obrigatoriamente o almoço, que vem sendo servido desde a inauguração do restaurante em setembro do ano passado. A outra poderia ser o café da manhã ou o jantar. Por isso, um levantamento foi feito nos últimos quatro meses para identificar qual seria a maior demanda para ampliar o atendimento.
Em entrevista à Rádio JM nesta quinta-feira (5), a titular da pasta, Gicele Gomes, informou que a pesquisa com os usuários foi finalizada e apontou que a preferência seria para que o jantar fosse a segunda refeição servida no Restaurante Popular. Pelo contrato de concessão, o preço cobrado será de R$ 3.
Apesar da definição, ainda não há data prevista para o início do funcionamento no jantar. De acordo com a secretária, também não está acertado no momento como será o expediente noturno. "A gente ainda tem que estudar o horário. Pode ser entre 18h e 20h, mas ainda não batemos o martelo", disse.
Desta forma, por enquanto, o Restaurante Popular na avenida Nelson Frere continua funcionando somente no horário do almoço, das 11h30 até 13h30. A refeição custa R$ 5 e o usuário pode comer no local ou levar para casa, mediante o adicional de R$1 pela embalagem. O pagamento é no dinheiro ou PIX.
Em paralelo, a Prefeitura já estuda abertura de segunda unidade do Restaurante Popular em Uberaba . A proposta seria implantar outro refeitório em um dos bairros periféricos de Uberaba, já que a instalação de uma unidade na região central foi descartada.
A secretária de Desenvolvimento Social avalia que o movimento inicial observado no primeiro restaurante é um indicativo que o projeto deu certo e a gestão deve analisar a possibilidade de instalação de uma segunda unidade.
A perpectiva é que o estudo sobre a viabilidade de uma segunda unidade seja concluído este ano. Até o trabalho ser finalizado, o adjunto argumentou que não é possível divulgar os bairros cotados para abrigar um eventual novo restaurante. “Não queremos criar uma expectativa na população porque nada está decidido”, concluiu.
A proposta de abertura de outro refeitório já havia sido antecipada pela prefeita Elisa Araújo (Solidariedade). Apesar de ressaltar que a prioridade no momento é consolidar o Restaurante Popular que já está em funcionamento, ela revelou que a equipe começou a estudar a possibilidade de uma segunda unidade.
A chefe do Executivo ainda ressaltou que a expansão demandaria uma revisão no contrato de concessão atual, pois o plano atual prevê apenas o abastecimento de um restaurante. Por isso, ele ressaltou que a análise está sendo feita com cautela. “Não posso falar datas e dar previsões [sobre uma eventual segunda unidade]. Primeiro temos que consolidar a unidade já em operação”, destacou
O secretário adjunto de Desenvolvimento Social, Herval Kobayashi, relembrou que já foi considerada inviável a instalação de uma segunda unidade do Restaurante Popular no centro da cidade, pois criaria uma concorrência desleal com estabelecimentos particulares existentes na região. Com isso, a análise avançou para a possibilidade de implantar outro restaurante em um dos bairros periféricos de Uberaba
Herval informou que o estudo ainda está em andamento e nenhuma decisão está tomada no momento. “Estamos fazendo uma análise do público que estamos atendendo na primeira unidade e fazendo um mapeamento para entender qual a repercussão do equipamento na região onde está localizado. Só depois poderemos bater o martelo sobre o projeto”, disse.
A perpectiva é que o estudo sobre a viabilidade de uma segunda unidade seja concluído este ano. Até o trabalho ser finalizado, o adjunto argumentou que não é possível divulgar os bairros cotados para abrigar um eventual novo restaurante. “Não queremos criar uma expectativa na população porque nada está decidido”, concluiu.