A execução imediata da Lei Paulo Gustavo foi determinada pela ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, no dia 30 dezembro de 2022
Foi publicada no Diário Oficial da União nesta semana portaria que institui grupo de trabalho que terá 30 dias para normatizar a aplicação da chamada Lei Paulo Gustavo. A equipe deverá definir a regulamentação, operacionalização e o acompanhamento da transferência de R$3,8 bilhões para estados e municípios. Uberaba espera começar a receber R$2.647.375,28 para o socorro ao setor cultural ainda no primeiro semestre deste ano.
A execução imediata da Lei Paulo Gustavo foi determinada pela ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, no dia 30 dezembro de 2022. A decisão atendeu a um pedido da Rede Sustentabilidade, que entrou com Ação Direta de Inconstitucionalidade para garantir o cumprimento da suspensão da Medida Provisória que dificultava o repasse de verbas para a cultura.
A ministra posicionou que o governo federal, no fim do ano passado, não observou “a celeridade necessária” para a liberação da verba. Em razão do curto prazo para o cumprimento da decisão antes do fim do ano passado e a impossibilidade de serem discriminados os valores para cada um dos entes favorecidos pelo empenho dos recursos, a ministra determinou a inscrição da Secretaria Especial de Cultura em restos a pagar, diante da proximidade do final do período orçamentário de 2022.
Além disso, a ministra determinou a prorrogação até 31 de dezembro de 2023 do prazo para execução da lei pelos entes federados. Isso garante que os recursos poderão ser utilizados após o final de 2022, mesmo que não tenham sido empenhados e inscritos em restos a pagar neste exercício.