Reunião entre governo municipal e funcionalismo não traz resultados
Representantes do governo apenas informaram às lideranças sindicais que está encaminhando para a Câmara Municipal o projeto que dispõe sobre os vencimentos dos servidores com a proposta inicial de 3,71% nos salários e 4% no tíquete
Reunião dos presidentes dos sindicatos dos Servidores e Educadores com o secretário de Administração, Belzinho, e a procuradora-geral, Fabiana Gomes (Foto/Divulgação)
Governo municipal chamou pela primeira vez, no quinto dia de greve, representantes do funcionalismo e dos professores, para reunião na tarde de segunda-feira (25), mas negociação salarial não teve avanço. Os sindicalistas apenas foram comunicados que será enviado à Câmara Municipal projeto que prevê a recomposição inflacionária de 3,71% nos vencimentos e o aumento de 4% no tíquete-alimentação.
A reunião convocada na tarde de segunda não contou com a presença da prefeita Elisa Araújo (PSD). A conversa foi conduzida pelo secretário municipal de Administração, Carlos Dalberto de Oliveira Júnior, o Belzinho, e pela procuradora-geral do Município, Fabiana Gomes Pinheiro.
Na rápida conversa com os sindicalistas, o secretário de Administração ressaltou que não há condições de conceder nada além do índice previsto na proposta já apresentada à categoria, informando que o projeto para formalizar o reajuste deverá ser protocolado ainda esta semana na Câmara Municipal. “Não haverá outra proposta, pois é o que o Município pode oferecer no momento. Nosso foco é manter os pagamentos em dia, dentro do mês trabalhado. O salário de março, por exemplo, será pago no último dia útil do mês, dia 28”, disse.
A procuradora posicionou que a administração respeita o direito de greve dos servidores, mas salientou que existem prazos para análise do projeto pelo Legislativo devido ao ano eleitoral. Por isso, apesar do movimento grevista em andamento, será enviado à Câmara o projeto com os índices propostos pelo governo. “Estamos informando sobre o protocolo do projeto para garantir que os servidores não sejam prejudicados, considerando o prazo para votação”, complementou.
Os sindicalistas também relataram que os representantes do governo argumentaram que medidas podem ser adotadas se a paralisação de atividades persistir. No entanto, as lideranças sindicais posicionaram que a greve continuará nesta terça-feira (26) e a mobilização deve ser mantida na porta do Centro Administrativo, a partir das 8 horas.