Com anúncio de troca de partido e a filiação da prefeita Elisa Araújo ao PSD para a disputa do segundo mandato, o presidente do Solidariedade (SDD), Eduardo Palmério, assegurou que a saída da sigla foi construída com cautela e não houve racha.
Segundo Palmério, a mudança de legenda estava sendo construída há bastante tempo e teve anuência não só da direção local do Solidariedade, mas também das lideranças estaduais e nacionais do partido. Ele inclusive salientou que, antes da assinatura da ficha de filiação no PSD, a prefeita se reuniu com o comando do Solidariedade em Uberaba para comunicar previamente a decisão.
Rechaçando qualquer estremecimento na relação do partido com a prefeita, o presidente do Solidariedade posicionou que a aliança para sucessão municipal está firme. “De maneira nenhuma foi uma ruptura [a saída da Elisa]. O partido continua na base do governo [...]Como a gente faz parte da mesma base, é pouco importante o partido que ela está. São estratégias mais eleitorais. A base continua unida”, manifestou.
Segundo o líder partidário, a prioridade do Solidariedade agora é a formatação da chapa de vereadores para conseguir o maior número possível de cadeiras na Câmara a partir de 2025.
Questionado, Palmério desconversou sobre eventuais convites a vereadores com mandato para disputar a reeleição pela sigla. Ele argumentou que as discussões sobre a chapa começaram agora e nada está definido ainda.
Ainda de acordo com o dirigente do Solidariedade, qualquer deliberação será tomada de forma conjunta com os filiados para garantir que todos tenham oportunidade de viabilizar o projeto de candidatura. “Tudo vai ser definido coletivamente. Não posso dizer que é descartado ou não é [o convite a um vereador com mandato para integrar a chapa]. A discussão começou agora e vamos caminhar até o prazo legal. Não vamos antecipar nada antes”, finalizou.