Pedido para equiparação do tíquete-alimentação dos educadores ao valor pago para o restante do funcionalismo municipal não deve ser atendido pelo Executivo este ano. Em entrevista à Rádio JM, o secretário de Educação, Celso Neto, adiantou que, inicialmente, não haveria possibilidade de conceder o incremento proposto pela categoria.
O titular da pasta manifestou que o tíquete dos educadores é menor porque, no governo passado, a categoria aceitou um valor mais baixo para ter um reajuste salarial maior. “Foi feita a opção naquele momento e permanece, por conta da escolha da categoria”, disse.
No entanto, o pedido para a equiparação do tíquete consta na pauta de reivindicações para a campanha salarial de 2024. Questionado, Celso argumentou que o governo busca o que for melhoria para o servidor, mas posicionou que não haveria possibilidade no momento de atender ao pedido. “Foi uma escolha da categoria lá atrás. Temos que respeitar o que foi historicamente construído, e não desconstruir”, disse.
Quanto aos demais itens da pauta, o secretário afirmou que as solicitações ainda estão sendo estudadas para apresentar uma resposta fundamentada a cada tópico.
A lista de demandas para a campanha salarial dos educadores foi aprovada em assembleia no fim do ano passado e protocolada em dezembro para análise do governo municipal.
A pauta é encabeçada pelo pagamento integral do piso do magistério na rede municipal retroativo a janeiro do próximo ano e a equiparação do tíquete-alimentação dos professores ao restante do funcionalismo.
A categoria ainda pleiteia a melhoria da infraestrutura das salas de aula das escolas da Prefeitura e a revitalização tecnológica das unidades, bem como a continuidade do ensino noturno na rede municipal e incentivos para a formação profissional.