De olho nas eleições de outubro, o vereador Eloísio Santos (PRD) é um dos que compõem a base ainda sem partido certo. Eleito pelo PRTB e atualmente no PRD, após a fusão, o parlamentar garantiu em entrevista ao Pingo do J, da Rádio JM, que só deixa a base da prefeita Elisa Araújo (PSD) se ela não o quiser.
"Hoje eu sou o PRD, após a fusão do PRTB. Pode acontecer um jogo político? Pode, mas eu só saio se tiver alguma coisa concreta e mostrando que eu tenho chance de brigar", declarou pastor Eloísio, esclarecendo que para mudar de legenda será preciso avaliação criteriosa sobre as chances reais de reeleição.
O vereador ainda explicou ter conversado com seu mentor político recentemente, Marco Feliciano, que o deixou bastante confortável sobre o partido que o abriga. "Preciso de um partido me abrigar, mas não estou desesperado. Estou no PRD. Conversei com o Marco Feliciano, com quem tive uma conversa estreita para a gente se acertar, e dentro dessa conversa, ele disse 'fique quieto no PRD até que haja uma coisa concreta para onde você possa ir'", pontuou.
Nos bastidores, cogita-se a migração de Eloísio Santos para o PSD, que recentemente abrigou a prefeita Elisa Araújo e que hoje pertence ao grupo político do vereador Ismar Marão, com quem o parlamentar dividiu a mesa diretora na Câmara Municipal de Uberaba. "Falaram do PSD, do PMB, mas não falaram nada concreto sobre para onde o pastor vai, até porque eu sou do PRD. Se alguém quer que eu saia do PRD, que me abrigue em um lugar onde eu tenha chance. Se não, vou ficar quieto", destaca.
Durante as movimentações políticas da janela partidária, ventilou-se a possibilidade de migração de Eloísio para a oposição. No momento, o parlamentar não descarta, mas pondera não ser sua prioridade. "São três anos na base da prefeita Elisa Araújo, então primeiro eu tenho que ouvir é a prefeita. Ela que, juntamente com seus secretários e coordenação de campanha, deve conversar e apresentar as possibilidades, seja no PRD ou em outro partido. Estou tranquilo aguardando essa conversa. Tudo que a prefeita e seu grupo combinaram comigo até o dia de hoje a gente vem se acertando. Não tenho dúvida que eles vão me apresentar algo que deve mexer comigo para que eu possa estar abrigado, e se o governo não me quiser, o que eu acho que é quase impossível, é claro que a gente abre conversas para se acertar", declarou.