Secretária de Planejamento, Isabella Nascimento, durante apresentação dos primeiros resultados de consulta que está sendo realizada (Foto/Divulgação)
A Secretaria de Planejamento (Seplan) começa a fechar a releitura dos diagnósticos para revisão do Plano Diretor Integrado, que vem sendo realizada nos últimos cinco meses, com a confecção dos mapas temáticos.
Atendendo ao convite do Instituto de Engenharia e Arquitetura do Triângulo Mineiro (IEATM), a titular da Pasta, Isabella Nascimento, e sua equipe estiveram na sede da entidade para fazer uma primeira apresentação sobre a metodologia que está sendo utilizada, os principais desafios a serem enfrentados por Uberaba em termos de desenvolvimento sustentável e as potencialidades.
A secretária destacou a necessidade de enaltecer os pontos fortes da cidade, como os históricos, o Sítio Paleontológico, a religiosidade, a ABCZ, reforçando o que está sendo observado ao começarem a ser entabuladas as respostas dos primeiros questionários.
“Vale lembrar que os questionários ainda estão disponíveis no site da Prefeitura (uberaba.mg.gov.br) e é muito importante que um grande número de pessoas efetivamente responda, a fim de conhecermos a visão da população sobre a cidade e o bairro onde mora”, lembra.
Cerca de dois mil questionários foram preenchidos, mas a meta da Seplan é que, até o final de abril, pelo menos 3.500 sejam respondidos, numa amostragem em que pelo menos 1% da população dê sua opinião. Ao analisar as primeiras respostas, afirmou Isabella, é possível verificar que as pessoas querem cuidados, querem uma cidade onde sintam vontade de permanecer.
“Verificamos que muita gente considera que outra cidade é mais interessante para residir e trabalhar, quando, na verdade, o importante é viver em um lugar onde as pessoas nasceram, cresceram e prosperaram, que amam e, portanto, ajudam a cuidar”, acrescentou.
A presidente do IEATM, Alexandra Roso, considera o Plano Diretor muito importante para nortear as ações de desenvolvimento da cidade “e o direcionamento escolhido pela Seplan, buscando ouvir a população, visando dar mais qualidade de vida a esse povo, de forma humanizada, é o melhor caminho”, disse.
Segundo a secretária, a escala do bairro foi o ponto de partida para a leitura do território, por ser onde o cidadão vive a cidade de forma mais direta. Portanto, afirma, “é fundamental avaliar a qualidade de vida da população a partir dessa perspectiva de análise”.
O trabalho foi dividido em três etapas. A primeira foi a leitura do território e identificação dos temas e problemáticas a serem priorizados. Em seguida, assim que o IBGE liberar os dados do Censo 2022, serão fechados os mapas e números referentes à população local. Além dos questionários on-line, também foram realizadas visitas técnicas em oito regiões da cidade e desenvolvidas bases georreferenciadas e a elaboração de mapas sínteses.
Numa segunda etapa, prevista para acontecer já em maio, serão formados grupos temáticos para a organização das proposições, de acordo com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável proposto pela ONU. E, por fim, serão analisados os resultados para a elaboração da Lei do Plano Diretor e suas leis complementares em meados de junho e julho.