Almir entende que horário anterior não era produtivo
Mudança no horário de realização das sessões ordinárias não agradou a todos os vereadores. Para alguns, a realização das reuniões no período da tarde não será garantia de público no plenário.
O vereador Tony Carlos (PMDB) se diz contrário porque tudo acontece na cidade no período da tarde. “Repartições públicas, Fórum, Poder Judiciário de maneira geral, o próprio comércio e as pessoas vão às agências bancárias geralmente no período vespertino”, salientou Tony Carlos. Ele acrescentou ainda que até as solenidades marcadas pela administração municipal são realizadas neste período. “Quer dizer que os vereadores não vão mais a estas solenidades?” – questionou.
Tony lembrou que as reuniões ordinárias já tiveram vários horários, inclusive que o último em funcionamento, das 9h às 13h, entrou em vigor quando ele assumiu a presidência da Casa. “Este horário foi estudado para facilitar a vida de todos”, acrescentou. Para ele, ficar no plenário três dias da semana, das 14h às 18h, “quando não for prorrogado o tempo da sessão”, alertou Tony Carlos.
Também contrário ao novo horário, o vereador Marcelo Machado Borges (PMDB) manifestou sua insatisfação já no dia da votação do projeto de alteração. Ele afirmou que não foi consultado anteriormente, mesmo a Mesa Diretora informando que o projeto contou com a assinatura de onze vereadores.
Almir Silva (PR) tem outra opinião. Ele disse que é favorável ao novo horário e salientou que o horário antigo rachava o dia. “As sessões nunca começavam no horário certo e terminavam às duas horas da tarde. Você não trabalhava, nem de manhã, nem à tarde”. Para o vereador, as sessões realizadas no período vespertino proporcionam às pessoas que vão ao centro pagar uma conta ou resolver qualquer problema assistir à sessão. “Se o povo vem, não importa, temos é que oferecer esta oportunidade para a população”, finalizou Silva.