SEM RESPOSTAS

Sindicato dos Servidores volta a questionar operação do tíquete

Sem resposta de outro ofício sobre o assunto, entidade pede informações sobre providências adotadas diante das reclamações a respeito da instabilidade do serviço

Gisele Barcelos
Publicado em 23/03/2023 às 20:36Atualizado em 23/03/2023 às 20:41
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Arte divulgada pelo Sindicato dos Servidores em suas redes sociais mostra o volume de mensagens com reclamações da operacionalização do tíquete-alimentação (Foto/Divulgação)

Sem resposta do governo municipal sobre problemas com o tíquete-alimentação, SSPMU (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba) está cobrando novamente informações da Prefeitura sobre as providências tomadas para sanar a instabilidade no sistema da nova operadora do cartão.

Em fevereiro, o sindicato já havia encaminhado um ofício questionando a situação e solicitando dados à Prefeitura sobre a empresa que assumiu a operação do tíquete. No entanto, até o momento, não houve retorno da Administração Municipal.

Diante do silêncio, o SSPMU protocolou um novo ofício esta semana. No documento, o órgão relata diversos transtornos enfrentados pelos servidores para uso do tíquete e, também, reclamações de estabelecimentos comerciais que solicitaram o descredenciamento devido às dificuldades de operacionalização do sistema.

Reforçando que a situação causa insegurança aos servidores, o sindicato argumenta que os trabalhadores também ficam impedidos de utilizar o saldo do tíquete no cartão. “Apenas esse cartão [BK] passa por períodos de inatividade, sendo que na empresa Cielo, no mesmo momento, outros cartões são recebidos com sucesso [...] Não resolve ter um bom ticket se não pode usá-lo”, continua o texto.

No ofício, o sindicato ainda aponta que é o órgão que representa o funcionalismo e já encaminhou à administração as denúncias sobre os problemas enfrentados com o novo cartão, mas ainda não foi observada solução junto à empresa. “Não estamos vendo a efetividade nesse embate, já ultrapassa seis meses de prestação de serviço ineficiente. O prazo seria suficiente para contornar obstáculos de implementação”, encerra o documento.

Desde o início da operação, em outubro do ano passado, há reclamações sobre dificuldades para utilizar o cartão da nova operadora. A empresa chegou a ser notificada no mês seguinte para prestar esclarecimentos e se comprometeu a solucionar os gargalos da operação em até 15 dias.

Mesmo assim, as dificuldades persistiram e o sindicato solicitou, em fevereiro, dados à Prefeitura sobre a quantidade de estabelecimentos que deixaram de aceitar o tíquete dos servidores. Também foram requeridas informações na época sobre as medidas tomadas para assegurar que a nova operadora do tíquete cumpra as exigências previstas no contrato. Não houve resposta da administração.

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