Regional de Uberaba do Sindicato dos professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro) questiona a Fundação Municipal de Ensino Superior (Fumesu) sobre as condições dos acertos a serem feitos com os 47 professores que não exercem mais suas funções na instituição de ensino.
Diretores sindicais Marcos Gennari Mariano, Orlando Pereira Coelho Filho e Josiane Soares Amaral Garcia informam, em carta encaminhada à Fumesu, ao prefeito Anderson Adauto e ao presidente da Câmara Municipal, Lourival dos Santos, que os professores têm salários que não foram pagos nos anos de 2008 e 2009.
Eles também lembram que os professores que não receberam seus salários e hoje procuram o escritório da Fumesu, mantenedora do Cesube, são informados que para receber seus direitos precisam solicitar ao Sinpro-MG Uberaba a realização de acordo com a Prefeitura de Uberaba. Mas, segundo Marcos Gennari, o sindicato não recebeu qualquer orientação a esse respeito da PMU ou da Fumesu.
Diretor do sindicato, Orlando Pereira também destaca que foi informado verbalmente pelo representante da Fumesu, Márcio Humberto Mengatti, de que há disposição da PMU em realizar acordo com os credores de direitos trabalhistas, através do Sinpro. Mas, Orlando observa que até o momento não foi divulgada a data para o pagamento deste acordo. “E como será feito?”, questiona.
A diretora Josiane Soares ressalta que o sindicato solicita a abertura de negociação imediata “para viabilizar a realização de acordo que possa reparar junto aos professores da Fumesu o direito fundamental mais elementar do trabalhador que é o de receber o justo salário pelo trabalho executado”.
Reportagem do Jornal da Manhã tentou contato com o representante da Fumesu, Márcio Humberto Mengatti, mas não conseguiu localizá-lo.