POLÍTICA

SSPMU contra corte no tíquete

José Jorge de Oliveira, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Uberaba (SSPMU), se reuniu ontem à tarde...

Mára Santos
Publicado em 11/08/2009 às 21:31Atualizado em 20/12/2022 às 11:16
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José Jorge de Oliveira, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Uberaba (SSPMU), se reuniu ontem à tarde com a Mesa Diretora da Câmara de Vereadores e disse ao presidente Lourival dos Santos que não concorda com a redução de R$ 100 no valor do tíquete-alimentação.

A medida, determinada como forma de contenção de gastos, não agradou ao presidente do SSPMU, que enviou no mesmo dia da aprovação do projeto sobre a redução ofício pedindo explicações. Durante sessão ordinária realizada ontem, o assunto foi tema de discussão entre os vereadores. Marcelo Machado Borges (PMDB) disse que não havia necessidade de explicações ao representante dos servidores.

O presidente da Casa, Lourival dos Santos (PCdoB), declarou que não havia por que não receber José Jorge e afirmou que explicaria a ele a real situação do Legislativo, que levou a adotar, entre outras medidas, a redução no valor do benefício. Durante o encontro, Lourival explicou a José Jorge que a redução do tíquete não foi a única medida adotada pela Casa para economizar.

Ele destacou a redução no consumo de materiais de escritório, de diária de viagem dos vereadores, cota de xérox, cartuchos e telefones, entre outros materiais. A expectativa, segundo o presidente, é de uma economia de R$ 118 mil por mês. Também afirmou a José Jorge que a redução do tíquete foi necessária no sentido de evitar mais de 30 demissões.

O sindicalista declarou que não concordava com a redução e preferia que não tivesse acontecido. “Diante dos projetos da presidência e do que foi apresentado, vejo que é uma saída estratégica da Casa para não correr o risco de, no futuro, ter que dispensar servidores.” Outro questionamento do presidente do SSPMU foi sobre uma possível interferência da Prefeitura de Uberaba na decisão de reduzir o tíquete.

Lourival garantiu ao líder sindical que não houve esta questão em hipótese alguma. “Esta foi uma decisão exclusiva da Câmara, sem interferência de quem quer que seja, e todos os vereadores estão cientes dela. Somos transparentes nestas questões e sempre que tiver dúvidas ou questionamentos, estamos à disposição para receber o sindicato”, garantiu.

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