Superintendente regional de Ensino, Vânia Célia Ferreira afirma que Uberaba não tem demanda para dois Centros de Apoio Pedagógico para Deficientes Visuais
Superintendente regional de Ensino, Vânia Célia Ferreira afirma que Uberaba não tem demanda para dois Centros de Apoio Pedagógico para Deficientes Visuais e que a preocupação maior com a instalação de um novo CAP é com o risco de demissão de funcionários que hoje atuam na instituição mantida pelo Estado.
Vânia garante que a entidade tem estrutura suficiente para manter o atendimento que faz hoje a todo Triângulo Mineiro e até mesmo outras regiões. Em termos de estrutura, o CAP instalado anexo à Escola Estadual Alceu Novaes conta com 32 funcionários, distribuídos entre os núcleos de produção, convivência, tecnologia e apoio didático. Deste total de servidores, nove são deficientes visuais.
“A preocupação dos funcionários é porque, se criado outro centro em Uberaba, a demanda será dividida”, explicou a superintendente. Ela garante que a Secretaria Estadual de Educação não tem a intenção de fechar o CAP em Uberaba, mas acredita que se reduzir o atendimento, o número de funcionários também terá de ser reduzido.
Ela confirmou a informação de que a entidade passa por uma adequação. Anexo à escola estadual, está sendo construída uma sede para instalação do CAP no valor de R$ 480 mil. “A gente só altera um trabalho quando há falhas, e este não é o caso da instituição”, observou Vânia Célia.
A instalação de um novo CAP em Uberaba foi anunciada pelo prefeito Anderson Adauto (PMDB), no Instituto de Cegos do Brasil Central (ICBC), mas a superintendente disse que ainda não conversou com o prefeito sobre o assunto. “Já que Uberaba é polo da inclusão social, acho que os recursos poderiam ser destinados, por exemplo, para a instalação de um Centro de Atendimento aos Deficientes Auditivos, que não existe no município”, sugeriu Vânia.