Em pauta o pagamento do piso pra a categoria, o que deve acontecer por meio de revisão no Plano de Cargos e Salários
Representantes dos enfermeiros estiveram em reunião com os secretários de Administração e Saúde (Foto/Divulgação)
Terminou sem consenso a reunião de representantes de enfermeiros do município com os secretários de Administração, Eclair Gonçalves Gomes, e de Saúde, Sétimo Bóscolo, na tarde de quarta-feira (15). Em pauta o pagamento do piso pra a categoria, o que deve acontecer por meio de revisão no Plano de Cargos e Salários.
Equipes do setor de Recursos Humanos da Prefeitura de Uberaba também participaram do encontro. Eclair e Sétimo ouviram os servidores e receberam o ofício protocolado pelos profissionais com reivindicações da categoria em relação ao piso salarial.
Os dois secretários se comprometeram a levar as reivindicações à prefeita Elisa Araújo (Solidariedade) de forma mais detalhada e pormenorizada, com base nos dados do ofício, ainda nesta semana. O Executivo justifica que a Lei 14.434, sancionada em agosto de 2022 e suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), não apresentou detalhamento sobre fonte de custeio e carga horária. Não houve consenso em relação às cargas horárias, que foi o principal tema abordado durante a reunião.
Além dos enfermeiros, os vereadores Lu Fachinelli (União Brasil) e Tulio Micheli (Solidariedade) também estiveram no encontro.
Segundo a comissão que representa a categoria dos enfermeiros, na reunião os números apresentados não representavam as informações solicitadas pelos profissionais da Saúde.
Ainda conforme a comissão de enfermeiros, foi apresentada a proporcionalidade a ser aplicada no reajuste salarial, uma vez que o piso nacional está no trâmite da Justiça. Então, seria aplicado para os profissionais de 40h, e não de 30h como solicitado pela categoria.
A expectativa é que um retorno seja dado aos enfermeiros nesta sexta-feira (17). A categoria vai aguardar o prazo solicitado pela Administração Municipal, mas, se as reivindicações não forem atendidas, a classe pode aderir à greve a partir de março.
Para promover a alteração no Plano de Cargos e salários da categoria, um Projeto de Lei deve ser enviado ao Poder Legislativo para apreciação e votação.