A proposta de criar o tíquete para os parlamentares foi anunciada por Mendes em plenário no início deste mês e desde então vem sendo questionada nas redes sociais
Fernando Mendes (MDB), assegurou em entrevista à Rádio JM que não desistiu da iniciativa (Foto/Divulgação/CMU)
Alvo de críticas, o projeto que cria o tíquete-alimentação para os vereadores ainda não tem data para ser votado pelo Legislativo. No entanto, o presidente da Câmara Municipal, Fernando Mendes (MDB), assegurou em entrevista à Rádio JM que não desistiu da iniciativa.
A proposta de criar o tíquete para os parlamentares foi anunciada por Mendes em plenário no início deste mês e desde então vem sendo questionada nas redes sociais. Apesar da repercussão negativa, o presidente da Câmara declarou que não recuou em relação à medida. “Há legalidade para isso e no momento futuro será posto em plenário para ser discutido. Até então não avançamos nisso, mas eu não recuei”, manifestou.
Durante o pronunciamento em plenário, Fernando manifestou que apresentaria o projeto para formalizar a medida ainda este ano, mas “questões técnicas e de legislação” não permitiram o pagamento do benefício de imediato. Por isso, os vereadores só começariam a receber o valor em 2024.
Embora afirme não ter voltado atrás quanto ao projeto, Mendes agora não especificou quando a criação do tíquete deve ser levada ao plenário para votação. Segundo ele, a matéria referente à proposta ainda não foi sequer redigida para ser colocada em tramitação na Casa. “Levaremos no futuro para discussão. Só que não sabemos quando”, ponderou.
A proposta levantada pelo presidente da Câmara era começar a pagar um tíquete-alimentação ou uma espécie de abono aos vereadores. A ideia inicial revelada em plenário seria um valor de R$156 por mês a cada parlamentar.
O cálculo consideraria apenas as oito sessões realizadas mensalmente em plenário, com quatro horas de duração em cada reunião. Isso representaria R$4,87 por hora de trabalho de cada vereador.