PESQUISA

Uberaba é a 23º no ranking de saneamento com redução de perdas

Gisele Barcelos
Publicado em 20/03/2024 às 14:08Atualizado em 21/03/2024 às 07:56
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O dado foi divulgado nesta quarta-feira (20) em um novo estudo divulgado pelo Instituto Trata Brasil e colocou o município acima de capitais como Brasília (27º) e Belo Horizonte (42º) (Foto/Divulgação)

O dado foi divulgado nesta quarta-feira (20) em um novo estudo divulgado pelo Instituto Trata Brasil e colocou o município acima de capitais como Brasília (27º) e Belo Horizonte (42º) (Foto/Divulgação)

Com queda no índice de perda de água na distribuição, Uberaba subiu duas posições no ranking do saneamento básico. Conforme estudo divulgado esta semana pelo Instituto Trata Brasil, a cidade ocupa a 23ª colocação. Já Uberlândia caiu do terceiro para o quinto lugar na lista.

Os dados do ranking são baseados nos indicadores mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS/ Ministério das Cidades) e se referem ao ano base de 2022.

De acordo com as informações da Codau, a evolução se deu em virtude de investimentos em redução de perdas que entraram na contabilização do estudo no nível denominado de Eficiência. Isso representou melhora no indicador de Uberaba referente às perdas na distribuição. Na avaliação anterior, o percentual era de 43,88% e agora caiu para 36,58%.

Entre os índices de saneamento pesquisados está o indicador de atendimento total de água. Em Uberaba, ele é de 100%, maior inclusive que o de Maringá (PR), que está em primeiro lugar no ranking nacional. Outro indicador de destaque foi o de tratamento de esgoto: 98,50%.

O presidente da Codau, Rui Ramos, destaca que o ranking posiciona Uberaba como referência no cenário nacional. Ele ainda ressaltou que, entre as 100 maiores do saneamento, apenas quatro são de Minas Gerais. “Estamos avançando cada vez mais, pois nos últimos meses já entregamos dois Centros de Reservação e em breve [entregaremos] outros dois, aumentando a infraestrutura de reservação em mais 24%. Teremos também mais quatro poços profundos, que reforçarão o abastecimento. E para o futuro, em médio prazo, o novo sistema rio Grande, que garantirá o abastecimento pelos próximos 30 anos”, encerrou.

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