DESCONTINUADA

Uberaba manterá escola cívico-militar, garante Elisa

Mesmo com a decisão do governo federal de descontinuar o programa nacional de escolas cívico-militares, a prefeita Elisa Araújo manifesta que a em processo de implantação em Uberaba será mantida, seguindo o desejo da comunidade escolar

Gisele Barcelos
Publicado em 12/07/2023 às 15:51Atualizado em 13/07/2023 às 08:32
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Escola Municipal José Geraldo Guimarães, escolhida pela comunidade para receber o programa cívico-militar em Uberaba (Foto/Jairo Chagas)

Governo federal anunciou ontem a decisão de encerrar o programa nacional de escola cívico-militar, mas Uberaba deverá continuar o processo para implantação da unidade no bairro Pacaembu. A informação é da prefeita Elisa Araújo (SDD) e, também, do secretário municipal de Educação, Celso Neto (PP).

A chefe do Executivo salientou que a equipe ainda estava buscando informações sobre a decisão do governo federal, mas antecipou ao Jornal da Manhã que a intenção inicial era continuar com a implementação da escola cívico-militar no bairro Pacaembu, porque o interesse na unidade foi manifestado por meio de consulta à comunidade escolar.

Leia também: Sob ameaça de fim do programa, escola cívico-militar tem aprovação na Câmara 

Já o secretário municipal de Educação acrescentou que a decisão do governo federal não interfere no processo para implementação da escola cívico-militar em Uberaba.

Segundo o titular da pasta, o programa nacional previa dois tipos de modelos: um com o fornecimento de pessoal para as unidades selecionadas e o outro com destinação de recursos para investimentos. Celso explica que a decisão do governo federal atinge especificamente o modelo de fornecimento de pessoal, em que militares da reserva das Forças Armadas são disponibilizados para atuar nos municípios.

Entretanto, conforme o secretário, o modelo aplicado em Uberaba foi o de recursos para investimentos e a verba recebida foi utilizada na compra de mobiliário para a escola do Pacaembu.

Em contrapartida, as despesas com o pessoal para atuar na unidade cívico-militar ficaram sob a responsabilidade da própria Prefeitura e há o interesse de manter o programa por conta própria. “O município já estava arcando com os próprios custos referentes à contratação de pessoal. Dessa forma, o processo de desmobilização do pessoal das Forças Armadas vinculado ao programa, comunicado pelo Ministério da Educação, não impacta diretamente o município”, posicionou.

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