Atualmente contratados pela Funepu, os médicos que atuam no Hospital devem ser incorporados pela Sociedade Educacional Uberabense/Uniube
Vencedora de contrato para mais cinco anos na gestão do Hospital Regional, a Sociedade Educacional Uberabense/Uniube não prevê trocas na equipe médica do HR no momento e descarta problemas para o pagamento de rescisões, como ocorreu na transição do gerenciamento das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento).
Até o próximo mês, a gestão do Hospital Regional é compartilhada entre a Sociedade Educacional e a Funepu (Fundação de Ensino e Pesquisa de Uberaba). A fundação, que é responsável pela contratação do corpo clínico, não participou do chamamento público para o novo convênio.
Pertencente à equipe técnica da Sociedade Educacional, o diretor administrativo do HR, Frederico Guglielmi Ramos, posicionou que a saída da fundação não deverá trazer impacto ao quadro de pessoal. Segundo ele, a contratação dos médicos foi feita no formato de pessoa jurídica. Desta forma, apenas haverá a mudança da entidade contratante. “Os médicos são os mesmos. A gente não tem interesse nesse primeiro momento de trocar ninguém da equipe. É apenas questão de ajuste contratual”, salientou.
Diretor administrativo do Hospital Regional, Frederico Guglielmi Ramos, diz que a saída da Funepu não deverá impactar no quadro de pessoal (Foto/Arquivo)
Quanto aos funcionários contratados no regime CLT, Ramos afirmou que a Funepu dispõe de reserva financeira para fazer os acertos trabalhistas com o pessoal que será desligado para a transição na gestão do HR.
Além disso, o diretor do HR revelou que a própria Sociedade Educacional tem reserva financeira que pode ser utilizada para o encerramento. “Estava previsto no contrato. Se a gente não fosse vencedor do certame, o recurso evitaria que os colaboradores saíssem prejudicados e não recebessem o acerto”, manifestou.
Na transição do gerenciamento das UPAs, os profissionais que foram dispensados pela Funepu no fim do ano passado ainda aguardam a quitação das rescisões. A fundação justificou que o contrato específico das UPAs não permitia que houvesse reserva financeira com os recursos repassados pelo município. Com isso, a situação desaguou na Justiça e os ex-trabalhadores ainda aguardam o pagamento do restante do acerto.
Novos recrutamentos. Ainda aguardando o fim da fase de recursos e a homologação do resultado do chamamento público da gestão do Hospital Regional, Ramos não tinha previsão sobre a abertura de processos de seleção para contratar profissionais para a unidade. Segundo ele, a questão será analisada quando o novo contrato estiver assinado para o início da transição.